
Levantamento divulgado na sexta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) soma 654 pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Homens são resgatados em situação semelhante a trabalho escravo em plantação de milho em Santa Bárbara de Goiás
Ministério do Trabalho/Divulgação
Seis empregadores de cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes estão na “lista suja” do governo federal com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão.
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O documento foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na sexta-feira (5) e é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema. A atualização da lista acontece em abril e outubro de cada ano.
Em todo o país, a lista deste ano é a maior já realizada na história, segundo o Ministério do Trabalho. O recorde de inclusões já havia sido batido na última atualização, em outubro do ano passado, quando 204 empregadores foram adicionados à lista. Agora, o número subiu para 248.
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Veja de onde são os empregadores envolvidos da região:
Oliveira Fortes: uma fazenda com 10 trabalhadores resgatados;
Piraúba: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;
Barbacena: um haras com 2 trabalhadores resgatados;
São João del Rei: uma fazenda com 1 trabalhador resgatado;
Andradas: um sítio e uma fazenda com 17 trabalhadores resgatados.
Esses nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso.
Confira os empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão
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