
Um dos alvos é um cidadão português. Operação em 4 estados do país e Portugal prende integrantes de duas principais facções do Sul
Polícia Civil/SC/Divulgação
A Polícia Civil cumpre 31 mandados de prisão, 43 de busca e 26 bloqueios de contas bancárias nesta quarta-feira (10) em quatro estados do Brasil e na Europa, contra uma integrantes de duas facções criminosas que atuam na região Sul do país. Um dos alvos é um cidadão português.
As ações da Operação Squadrone acontecem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. O objetivo é desmantelar o esquema criminoso, bloqueando contas bancárias e apreendendo bens e valores em espécie para descapitalizar os criminosos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também acompanha a ação. Também são cumpridos quatro ordens de restrições veiculares.
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Esquema criminoso
As investigações começaram há mais de um ano, após a prisão em flagrante de um casal por tráfico de crack em Porto Alegre (RS). Com a apuração, os agentes descobriram a existência de uma espécie de consórcio e ‘aliança’ envolvendo dois dos principais grupos de narcotráfico do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
Um dos alvos desta quarta é apontado por ser responsável pela conexão entre os dois grupos e, em um intervalo de 15 dias, movimentaram mais de R$ 5 milhões de reais com a venda de cocaína e crack.
Os criminosos destinavam o dinheiro do crime para contas de empresas de fachada para o Paraná e São Paulo, segundo a Polícia Civil. Uma casa de câmbio em Santa Catarina, alvo de execução de mandado de busca nesta manhã, também recebia parte do valor.
Português
Durante as investigações, a polícia descobriu um traficante português naturalizado brasileiro usava as redes sociais para comercializar drogas, financiando assim um estilo de vida luxuoso com os lucros. O investigado atualmente cumpre pena na Europa na Região do Vale, em Portugal.
Alguns membros da associação criminosa, que já estavam detidos, usavam o dinheiro do crime para conseguir regalias na prisão, de acordo com a polícia. Além disso, mesmo estando preso na penitenciária de Rio Grande (RS), um investigado continuava negociando a venda “supermaconha” para o grupo criminoso.
As medidas executadas pelos policiais foram expedidas pelo Poder Judiciário Gaúcho. Os investigados respondem por diversos delitos, incluindo tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo e comércio irregular de munições e armas de fogo.
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