Estado de SP registra mais de 500 mil casos confirmados de dengue em 2024


Segundo dados do painel de monitoramento da doença administrado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), as mortes na região somam 250; Na capital, o total de casos chega a 145.926 Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue, Zika e febre amarela
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O estado de São Paulo ultrapassou os 500 mil casos confirmados de dengue neste ano, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgados nesta quarta-feira (10). O número de mortes chegou a 250 e outros 542 óbitos ainda estão sendo investigados.
O número exato de casos confirmados é de 512.348. Desses, 638 são considerados graves.
Ainda conforme os dados da Secretaria Estadual da Saúde, 159.839 casos seguem em investigação e 1.109.829 foram notificados. Esse último número ainda engloba os 426.399 casos notificados que foram descartados.
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Capital
A cidade de São Paulo registra 145.926 casos confirmados nesta quarta-feira (10). Ainda de acordo com o painel da SES, são 39 óbitos na região e outros 137 em investigação.
Segundo o último boletim de arboviroses da gestão municipal, publicado na segunda-feira 8 de abril, 86 bairros da capital estão em epidemia de dengue, ou seja, registram mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes. São eles:
BAIRROS DE SP EM EPIDEMIA DE DENGUE
Diante do aumento de casos e do recebimento de novas doses da vacina, a prefeitura divulgou, também nesta quarta-feira (10), a ampliação da camapanha de vacinação para todos os postos de saúde da cidade a partir de quinta (11). Antes, apenas 11 dos bairros mais afetados recebiam doses do imunizantes.
O público-alvo segue sendo crianças entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Para receber a vacina, a criança precisa estar acompanhada de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar.
Também é importante ressaltar que a criança não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.
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Cuidados contra a dengue
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
*Sob supervisão de Livia Machado
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