Situação ocorre na localidade conhecida como Daniel Lisboa. Alagamentos fizeram quarta família sair de imóvel. Moradores ficam desabrigado após escadaria ceder em Salvador
Três famílias foram obrigadas a deixar suas casas após um deslizamento de terra na localidade conhecida como Daniel Lisboa, no bairro de Brotas, em Salvador. Os imóveis ficam na lateral de uma escada cuja estrutura cedeu.
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Os problemas são decorrentes das fortes chuvas que atingem a capital baiana desde o fim de semana, e colocam em risco a vida de cidadãos que vivem em áreas sem a devida estrutura para receber o temporal.
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Como mostrou a TV Bahia nesta quarta-feira (10), a rua foi isolada a fim de evitar acidentes diante da formação de um precipício. O solo secou, mas ainda se vê muito lixo na localidade, o que também dificulta o escoamento da água da chuva. [Assista na matéria acima]
“Sempre teve um problema como esse, é algo muito difícil porque a gente bota nossa vida em risco pra poder sobreviver. Tem que sair pra trabalhar e tem aquele medo de voltar e não achar mais a casa”, disse Davi, morador de uma das casas em risco de desmoronamento.
Parte da escada cedeu na localidade conhecida como Daniel Lisboa, em Brotas
Reprodução/TV Bahia
A Secretaria de Manutenção (Seman) fez uma contenção no local para atenuar o escoamento da água para os imóveis. Mas, por consequência, uma quarta casa acabou afetada.
Isso porque parte da água que escorreria pela escada, atingindo as demais residências, passou a formar uma piscina em frente a esse outro imóvel.
Lixo desceu pela rua após deslizamento de terra em Brotas
Reprodução/TV Bahia
O resultado é o alagamento da casa. Por isso, os moradores também deixaram o imóvel.
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O engenheiro Francisco Costa Júnior, coordenador de contingência da Defesa Civil (Codesal), disse que o trabalho emergencial é avaliar a situação das casas atingidas pelo deslizamento.
“Posteriormente, nós vamos fazer avaliação da parte da escada que desabou pra fazer a recuperação. Muito provavelmente aqui vai ter uma contenção pra proteger essas casas no fundo”, pontuou.
De acordo com ele, as ações dependem ainda de avaliação da Superintendência de Obras Públicas (Sucop).
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