Passagem de ônibus: preços ficam ‘congelados’ até 2026, segundo GDF


Tarifas vão permanecer com valores atuais: R$ 2,70, R$ 3,80 e R$ 5,50. Medida foi anunciada pelo secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Passageiros entram em ônibus no DF, em imagem de arquivo
Pedro Ventura/ Agência Brasília
Os preços das passagens de ônibus no Distrito Federal vão ficar congelados até o fim de 2026, segundo o secretário de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno Gonçalves. Ou seja, as tarifas não vão ter reajustes e devem permanecer com os valores atuais:
💵R$ 2,70 para viagens curtas;
💵R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas;
💵R$ 5,50 para viagens longas ou para o metrô.
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🔎 Como o governo mantém os preços?
A divisão da tarifa técnica – valor real da passagem, considerando os custos do transporte, como combustível, índices inflacionários e salários dos rodoviários – fica desta forma:
parte do custo é pago pelo usuário (valor da passagem);
complemento pago pelo GDF de, atualmente, cerca de 69% do total do custo do sistema.
👉 A Semob afirma que, se o GDF não pagasse a diferença, o preço da passagem poderia alcançar R$ 13.
Entre 2021 e 2024, foram pagos R$ 5.449.299.385,37 às cinco concessionárias que operam o Sistema de Transporte Público Coletivo: Piracicabana, Pioneira, Urbi, Marechal e São José.
Segundo a Semob, além da complementação tarifária, o GDF arca com gratuidades e isenções e o valor pago chega a quase 69% das despesas com o transporte público coletivo do DF.
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