Longa-metragem, que retrata a trajetória de Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva, recebeu três indicações ao Oscar 2025. Foram usadas imagens do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA). Fotos usadas em filme indicado ao Oscar são de acervo da PUC
O Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), teve uma participação na produção do filme ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, ao ceder imagens de seu acervo para compor a obra. O longa-metragem, que retrata a trajetória de Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva, recebeu três indicações ao Oscar 2025.
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As imagens do IGPA foram utilizadas em uma cena que mostra Eunice Paiva, já viúva e advogada, atuando na defesa dos povos indígenas. Entre os registros cedidos estão fotografias de uma queimada na Amazônia e da construção de uma rodovia em plena floresta. O termo de cessão foi firmado entre a PUC Goiás e a Conspiração Filmes. A universidade foi creditada na obra, com menção especial ao IGPA.
Filme ‘Ainda Estou Aqui’ usou imagens retiradas de centro de pesquisas da PUC Goiás
Acervo IGPA/PUCGO
O filme, estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro no papel de Eunice Paiva em diferentes fases da vida, já conquistou prêmios como o de melhor roteiro no Festival de Veneza e o Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres. Além disso, foi indicado em premiações como o Critics Choice Awards e o BAFTA.
“Ainda estou aqui” foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de Melhor Filme. É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria da premiação. A produção também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres).
Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia
Filme ‘Ainda Estou Aqui’ usou imagens retiradas de centro de pesquisas da PUC Goiás
Acervo IGPA/PUCGO
O IGPA abriga um dos mais relevantes acervos sobre povos originários da Amazônia e a colonização do Centro-Norte do Brasil, reunindo documentos, fotos e diários de viagens de pesquisadores, professores e indígenas.
O instituto também preserva cerca de 3.500 rolos de filmes com registros históricos significativos para a formação cultural brasileira.
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