Israelenses enfrentaram na noite de sábado (13) e madrugada deste domingo (14) um ataque de 300 drones israelenses. Até a publicação desta matéria, não se sabe qual instrumento de defesa de Israel foi usado para interromper o ataque. Entenda a linha do tempo da escalada de tensões entre Irã e Israel
O sistema de defesa de Israel enfrentou seu mais recente desafio na noite de sábado (13) e madrugada deste domingo (14). Enquanto lida com ataques de foguetes do grupo terrorista Hamas, o Irã lançou mais de 300 drones contra os israelenses.
O ataque iraniano marca uma resposta a um bombardeio israelense contra um consulado do Irã, na Síria, em 1º de abril. Desde então, o Irã prometia uma resposta contra Israel.
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As Forças de Defesa de Israel afirmaram, porém, que conseguiram interceptar 99% dos mísseis e drones lançados. No entanto, até a publicação desta matéria, não se sabe qual equipamento foi usado para interromper o ataque.
“Os sistemas de defesa estão em todo o país e preparados para responder 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirmou as Forças de Defesa de Israel (IDF).
Segundo a agência estatal do Irã, os mísseis ultrapassaram o Domo de Ferro, como é conhecido o “escudo” antimíssil de Israel.
O serviço nacional de emergência médica israelense informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones. Um centro militar também foi atingido, mas sem grandes prejuízos.
Entenda nesta reportagem quais são os instrumentos de defesa de Israel.
⚔️ A seta: este sistema desenvolvido com os EUA é projetado para interceptar mísseis de longo alcance, incluindo os tipos de mísseis balísticos que o Irã disse ter lançado no sábado. A seta tem sido usada na guerra atual para interceptar mísseis de longo alcance lançados por militantes Houthi, no Iémen.
⚔️ David’s Sling: Desenvolvido com os EUA, o David’s Sling é usado para interceptar mísseis de médio alcance, como os do Hezbollah. Ao ser anunciado, em 2017, o IDF informou que o equipamento iria fornecer apoio à Seta e ao Domo de Ferro.
O equipamento fica estacionado em alguma região do país, sendo acionado para disparar um míssil que visa atacar equipamentos de inimigos de curto alcance.
“O sistema de defesa David’s Sling fortalecerá os esforços de defesa de Israel com sua capacidade de interceptar mísseis de alta qualidade. Tenho certeza de que todos os nossos sistemas de defesa aérea juntos fortalecerão nossa eficácia”, disse o IDF em nota.
Veja como funciona “David’s Sling”, um dos sistemas de defesa de Israel
⚔️ Patriota: Este sistema, também fabricado nos EUA, é o equipamento mais antigo do sistema de defesa antimísseis de Israel – utilizado durante a Guerra do Golfo, em 1991, para interceptar mísseis Scud, disparados pelo então líder do Iraque, Saddam Hussein.
O sistema agora é usado para abater aeronaves, incluindo drones, a uma distância de 160 km. Quando uma aeronave inimiga ameaça a segurança de Israel, a Força Aérea do país decide como reagir e qual sistema de defesa usar. Se optar pelo Patriota, um grupo militar chamado “Sheinav” assume o controle da operação e ativa o equipamento.
“Embora o sistema Patriot seja um sistema tecnologicamente avançado, ele não pode funcionar sem os seus soldados”, informou o IDF, em nota. “É necessário um ser humano para ativar o sistema, por mais inteligente que seja.”
⚔️ Domo de Ferro: Este sistema, desenvolvido por Israel com o apoio dos EUA, é usado para abater foguetes de curto alcance. O equipamento interceptou milhares de foguetes desde que foi ativado no início da década passada – incluindo os lançados durante o conflito com o Hamas. Israel afirmou que o equipamento tem uma taxa de sucesso superior a 90%.
Quando um ataque é identificado, a tecnologia calcula a trajetória do foguete inimigo e verifica se uma área urbana será bombardeada. O sistema, então, lança um míssil interceptor que explode o artefato inimigo ainda no ar.
E, diferente do David’s Sling, a ferramenta é móvel, podendo funcionar e ser instalada em qualquer lugar do país. Além disso, as baterias com os mísseis interceptores podem ser instaladas em veículos militares.
Em entrevista à Globonews neste domingo (14), o professor do Instituto de estudos estratégicos da UFF, Vitelio Brustoli, explicou que o Domo de Ferro é usado apenas para foguetes, e não para drones.
Entenda como funciona o “domo de ferro” de Israel
⚔️ Viga de Ferro: Israel está desenvolvendo um novo sistema para interceptar ameaças: um laser e um GPS. A tecnologia foi projetada para que nuvens mais densas, por exemplo, não impactem o trajeto do equipamento.
Ou seja, o laser atravessará a nuvem. Ao mesmo tempo que, caso perca sinal com a base de Israel, o GPS ainda garantirá que o equipamento chegará no destino. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que a criação de uma ferramenta tão avançada foi muito complexa e levou quase 10 anos para ser desenvolvida e operacionalizada.
Israel também informou que o sistema será um divisor de águas porque é muito mais barato para operar do que os sistemas já existentes.
Em nota, o IDF disse ainda que o sistema permite que as tropas atinjam células e veículos terroristas com precisão cirúrgica. “O que pode minimizar os dados àqueles que não estão envolvidos nos conflitos, como os civis”.
O equipamento é usado para alvos terrestres imóveis com localização conhecida. Ou seja, postos de lançamento de foguetes, células terroristas, veículos blindados, etc.
O sistema de defesa de Israel enfrentou seu mais recente desafio na noite de sábado (13) e madrugada deste domingo (14). Enquanto lida com ataques de foguetes do grupo terrorista Hamas, o Irã lançou mais de 300 drones contra os israelenses.
O ataque iraniano marca uma resposta a um bombardeio israelense contra um consulado do Irã, na Síria, em 1º de abril. Desde então, o Irã prometia uma resposta contra Israel.
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As Forças de Defesa de Israel afirmaram, porém, que conseguiram interceptar 99% dos mísseis e drones lançados. No entanto, até a publicação desta matéria, não se sabe qual equipamento foi usado para interromper o ataque.
“Os sistemas de defesa estão em todo o país e preparados para responder 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirmou as Forças de Defesa de Israel (IDF).
Segundo a agência estatal do Irã, os mísseis ultrapassaram o Domo de Ferro, como é conhecido o “escudo” antimíssil de Israel.
O serviço nacional de emergência médica israelense informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones. Um centro militar também foi atingido, mas sem grandes prejuízos.
Entenda nesta reportagem quais são os instrumentos de defesa de Israel.
⚔️ A seta: este sistema desenvolvido com os EUA é projetado para interceptar mísseis de longo alcance, incluindo os tipos de mísseis balísticos que o Irã disse ter lançado no sábado. A seta tem sido usada na guerra atual para interceptar mísseis de longo alcance lançados por militantes Houthi, no Iémen.
⚔️ David’s Sling: Desenvolvido com os EUA, o David’s Sling é usado para interceptar mísseis de médio alcance, como os do Hezbollah. Ao ser anunciado, em 2017, o IDF informou que o equipamento iria fornecer apoio à Seta e ao Domo de Ferro.
O equipamento fica estacionado em alguma região do país, sendo acionado para disparar um míssil que visa atacar equipamentos de inimigos de curto alcance.
“O sistema de defesa David’s Sling fortalecerá os esforços de defesa de Israel com sua capacidade de interceptar mísseis de alta qualidade. Tenho certeza de que todos os nossos sistemas de defesa aérea juntos fortalecerão nossa eficácia”, disse o IDF em nota.
Veja como funciona “David’s Sling”, um dos sistemas de defesa de Israel
⚔️ Patriota: Este sistema, também fabricado nos EUA, é o equipamento mais antigo do sistema de defesa antimísseis de Israel – utilizado durante a Guerra do Golfo, em 1991, para interceptar mísseis Scud, disparados pelo então líder do Iraque, Saddam Hussein.
O sistema agora é usado para abater aeronaves, incluindo drones, a uma distância de 160 km. Quando uma aeronave inimiga ameaça a segurança de Israel, a Força Aérea do país decide como reagir e qual sistema de defesa usar. Se optar pelo Patriota, um grupo militar chamado “Sheinav” assume o controle da operação e ativa o equipamento.
“Embora o sistema Patriot seja um sistema tecnologicamente avançado, ele não pode funcionar sem os seus soldados”, informou o IDF, em nota. “É necessário um ser humano para ativar o sistema, por mais inteligente que seja.”
⚔️ Domo de Ferro: Este sistema, desenvolvido por Israel com o apoio dos EUA, é usado para abater foguetes de curto alcance. O equipamento interceptou milhares de foguetes desde que foi ativado no início da década passada – incluindo os lançados durante o conflito com o Hamas. Israel afirmou que o equipamento tem uma taxa de sucesso superior a 90%.
Quando um ataque é identificado, a tecnologia calcula a trajetória do foguete inimigo e verifica se uma área urbana será bombardeada. O sistema, então, lança um míssil interceptor que explode o artefato inimigo ainda no ar.
E, diferente do David’s Sling, a ferramenta é móvel, podendo funcionar e ser instalada em qualquer lugar do país. Além disso, as baterias com os mísseis interceptores podem ser instaladas em veículos militares.
Em entrevista à Globonews neste domingo (14), o professor do Instituto de estudos estratégicos da UFF, Vitelio Brustoli, explicou que o Domo de Ferro é usado apenas para foguetes, e não para drones.
Entenda como funciona o “domo de ferro” de Israel
⚔️ Viga de Ferro: Israel está desenvolvendo um novo sistema para interceptar ameaças: um laser e um GPS. A tecnologia foi projetada para que nuvens mais densas, por exemplo, não impactem o trajeto do equipamento.
Ou seja, o laser atravessará a nuvem. Ao mesmo tempo que, caso perca sinal com a base de Israel, o GPS ainda garantirá que o equipamento chegará no destino. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que a criação de uma ferramenta tão avançada foi muito complexa e levou quase 10 anos para ser desenvolvida e operacionalizada.
Israel também informou que o sistema será um divisor de águas porque é muito mais barato para operar do que os sistemas já existentes.
Em nota, o IDF disse ainda que o sistema permite que as tropas atinjam células e veículos terroristas com precisão cirúrgica. “O que pode minimizar os dados àqueles que não estão envolvidos nos conflitos, como os civis”.
O equipamento é usado para alvos terrestres imóveis com localização conhecida. Ou seja, postos de lançamento de foguetes, células terroristas, veículos blindados, etc.