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Como as boas relações impactam diferentes fases da vida, da infância à terceira idade As interações sociais positivas desempenham um papel fundamental na saúde mental e emocional dos indivíduos. De acordo com a psicóloga da Santa Casa de Maceió, Mariana Verçosa, as relações saudáveis são essenciais não apenas para o bem-estar emocional, mas também como um recurso de sobrevivência.
Santa Casa
Santa Casa de Misericórdia de Maceió
Embora o autocuidado e outras atividades possam promover o bem-estar, a psicóloga ressalta que não há substituto para a sociabilidade. “Precisamos da sociabilidade para estabelecer e manter um bem-estar. Interações voluntárias e genuínas são fundamentais para uma saúde mental positiva”, explica a profissional.
Quando as interações sociais se tornam forçadas ou obrigatórias, o impacto pode ser negativo, levando a sentimentos de exclusão, solidão e até adoecimento emocional. Por outro lado, a ausência de interações sociais também pode ser benéfica, desde que haja equilíbrio. A psicóloga aponta que momentos de pausa são necessários para que as relações se mantenham saudáveis.
“Por muita das vezes é importante em algum momento estar só, para que haja equilíbrio nas relações. O autocuidado é também resultado de interação positiva, logo, toda e qualquer ação de investimento em si, como o autocuidado, uso de medicação são também marcadores de uma qualidade de vida com intuito de favorecer um bem-estar” disse a psicóloga.
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O impacto do convívio positivo varia ao longo da vida, afetando de maneira distinta crianças, adultos e idosos. Na infância, a construção dessas relações é crucial para o desenvolvimento social. “A ausência dessas interações pode gerar impactos negativos no processo de aprendizagem e socialização”, alerta Mariana Verçosa.
No caso dos idosos, especialmente aqueles que mantiveram boas interações ao longo da vida, a falta de sociabilidade pode levar a sentimentos de impotência e depressão. Portanto, independentemente da fase da vida, a manutenção de vínculos saudáveis é essencial para o bem-estar.
Na Santa Casa de Maceió, um dos projetos mais duradouros é o do Grupo de Envelhecimento Ativo, onde é realizados encontros semanalmente com idosos acima de 60 anos. O foco principal desses encontros são os pilares do Envelhecimento Ativo para que eles possam chegar numa idade mais avançada da melhor forma, vivendo melhor, e cada vez mais.
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Na prática clínica, os sinais de falta de interações sociais positivas são frequentemente observados em pacientes com transtornos emocionais, como depressão e ansiedade. A psicóloga destaca que a ausência de uma rede de apoio pode resultar em comportamentos introspectivos, tristeza, humor deprimido e até desinteresse pela vida.
Por outro lado, quando os pacientes têm o suporte de uma rede de apoio saudável, os resultados são mais positivos. “Sentir-se amparado, compreendido e encorajado faz toda a diferença no enfrentamento de transtornos emocionais”, finaliza a psicóloga da Santa Casa de Maceió.
Artur Gomes Neto
Diretor Técnico Médico
CRM-AL 2503/RQE 1874
Minuto Santa Casa 07-02-25