
Óbitos aconteceram em São Vicente e Cubatão. Outras quatro mortes estão sob investigação. O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito
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Duas crianças morreram em decorrência da dengue em Cubatão e São Vicente, no litoral de São Paulo, segundo o governo estadual. De acordo com o Painel de Arboviroses do Estado de São Paulo, a Baixada Santista registrou três mortes pela doença em 2025. Outras quatro mortes estão sob investigação.
Segundo a Prefeitura de São Vicente, uma criança de 9 anos faleceu no dia 3 de março, em São Paulo. O caso foi notificado, contudo, espera a declaração de óbito para confirmar a unidade.
Em Cubatão, uma criança morreu no dia 20 de março no Hospital Municipal. O caso foi publicado no Painel de Arboviroses – Dengue da Secretaria da Saúde do Estado na noite de terça-feira (8).
A Prefeitura de Cubatão informou que investiga a ocorrência do óbito por dengue. O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Cubatão (SVE) registrou 38 casos confirmados de dengue no município e 43 notificações aguardam o resultado da sorologia.
Primeira morte
A primeira morte causada em decorrência da dengue neste ano aconteceu em Peruíbe, em janeiro. Segundo a administração municipal, vítima, de 92 anos, tinha múltiplas comorbidades e foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
O idoso foi transferido ao Hospital Emílio Ribas, em Santos, onde não resistiu e morreu no fim de janeiro. No entanto, a confirmação da morte por dengue, porém, só aconteceu no dia 21 de fevereiro.
Outros quatro óbitos ainda são investigados em quatro municípios da região: Praia Grande, Santos, São Vicente e Cubatão.
Casos
Ainda segundo o Painel de Arboviroses, a Baixada Santista já soma 2.461 casos confirmados de dengue em 2025, além de 1.266 em investigação.
Casos de dengue na Baixada Santista
Prevenção
As nove cidades da região afirmaram ao g1 que realizam ações para combater a proliferação do mosquito, como nebulização com inseticida, fiscalizações conduzidas pela Vigilância Sanitária, orientações aos moradores e visitas casa a casa em todos os bairros.
A Prefeitura de Guarujá listou dez passos para evitar os focos do mosquito Aedes aegypti. Confira:
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