
Estimativa da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro) é de superar 2024 com a venda do pescado entre esta quarta (16) até Sexta-feira Santa (18) em Rio Branco. Diversos pontos da cidade estão com tendas organizadas. Feira do peixe reúne piscicultores e acontece até a Sexta-feira Santa (18) em Rio Branco
Aline Pontes/Rede Amazônica
A tradicional Feira do Peixe deu o ‘start’ em diversos pontos de Rio Branco nesta quarta-feira (16) e deve se estender até a Sexta-feira Santa (18). De acordo com a Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro), a expectativa desse ano é superar 2024 e vender mais de 120 toneladas de peixe nesses três dias.
Além da Central de Abastecimento (Ceasa), que fica no bairro Sobral, também há feiras funcionando nos bairros Panorama, Rui Lino e no Mercado Elias Mansour.
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O educador Waldemir Barbosa foi garantir cedo o pescado na Feira da Ceasa nesta quarta (16), junto com a filha Athenas Nunes, de 4 anos. Ele garantiu que o preço está bom em comparação com outros locais.
“Toda Semana Santa a gente está aqui para pesquisar, para procurar o melhor peixe. O tambaqui é o que a gente procura mais, mas está bem em conta o preço dos peixes”, comentou.
Educador Waldemir Barbosa foi a Feira do Peixe junto com a filha Athenas Nunes para garantir o pescado em Rio Branco
Aline Pontes/Rede Amazônica
O engenheiro Civil Lucas Modesto ajuda o pai que já tem 40 anos na área da piscicultura — uma tradição familiar. Ele comentou que, no primeiro dia, as vendas geralmente são menores por ser o dia de abertura. Porém, a expectativa é que nos próximos dias o movimento aumente.
“Normalmente, na quarta-feira, as pessoas ainda não vêm assim com muita frequência. Já na quinta e na sexta, a tendência é que melhore bastante. O cidadão tem já esse costume de deixar as coisas para a última hora. Nós já estamos aqui já prontos para poder atender da melhor forma possível”, mencionou ele.
O engenheiro ainda revelou que o carro-chefe da feira é o peixe da espécie tambaqui.
“O cliente pode também querer ver aqueles peixes mais tradicionais: o piau e curimatã saem muito também. Então a gente está com uma variedade muito boa esse ano, além dele sem espinha, que é a opção que já vem também crescendo muito, as pessoas procuram mais” assegurou.
Engenheiro civil Lucas Modesto ajuda o pai, que é piscicultor há 40 anos, na Feira do Peixe em Rio Branco
Aline Pontes/Rede Amazônica
Expectativas para 2025
O secretário da Seagro, Eracides Caetano de Souza, explicou que durante a feira, o consumidor pode comprar o peixe, levar o tempero para fazer a receita, além de conseguir o animal já limpo sem espinhas.
“Ele pode comprar o peixe e já levar limpo, sem escama e espinhas. É R$ 5 por peixe para fazer esse trabalho. Tudo indica que a gente vai ter uma grande venda. Todo ano aumenta o número de produtores de peixe e aumentam os consumidores”, afirmou ele.
Feira do Peixe é feito em vários pontos de Rio Branco durante a Semana Santa em 2025
Aline Pontes/Rede Amazônica
Aesso Felipe, gerente operacional da Seagro, salientou que durante a Feira do Peixe, a Economia Solidária estará presente, facilitando a compra de outros itens.
“O pessoal vai poder encontrar de tudo aqui durante esses três dias. A ideia da feira é que o consumidor venha para cá e consiga um peixe de maior qualidade, com preço mais acessível, além de tudo que precisa para fazer esse peixe. Ainda temos também os tratadores, que são quem se encarregam de fazer o tratamento do peixe”, disse.
O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) esteve na abertura e frisou que a maior parte dos peixes vendidos durantes esses dias são de agricultores familiares da região.
“Uma das coisas que eu fico feliz é que ele pode vender diretamente ao consumidor, ou seja, sem atravessador, o que maior parte são os próprios agricultores que comercializam a produção. Então esse é o nosso projeto para apoiar o homem do campo, para ajudar em todo sentido. O peixe é fundamental, porque o peixe faz parte da alimentação do povo da Amazônia”, afirmou.
*Colaborou a repórter Aline Pontes, da Rede Amazônica Acre.
Semana Santa com menos peixe no Acre
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