<img src=’https://img.r7.com/images/print-prisao-robson-candido-cidade-alerta-07112023185317450′ /><br />
Cândido é acusado de sete crimes
RECORD/Reprodução — Arquivo
A Justiça do Distrito Federal aceitou uma nova denúncia do Ministério Público contra o ex-diretor-geral da Polícia Civil do DF Robson Cândido por utilizar a estrutura da corporação para perseguir e ameaçar uma ex-amante. A acusação, que substitui a feita em novembro, mantém os sete crimes e pede a condenação dele por outras ilegalidades.
Veja também
Brasília
Em 11 anos, aeroporto de Brasília recebe 48 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros
Brasília
‘Judiciário precisa ser mais firme nas punições’, diz Celina após 2º feminicídio do ano
Brasília
Estudantes do terceiro ano vão receber dinheiro para fazer Enem, diz ministro da Educação
Cândido se tornou réu por perseguição, violência psicológica, interceptação telefônica e descumprimento de medidas protetivas, além de peculato, corrupção passiva e violência de sigilo funcional.
Ele também é acusado de usar o sistema do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) mais de 30 vezes ilegalmente para perseguir a ex, além de utilizar indevidamente sistemas de vigilância policiais 96 vezes na Operação Falso Policial e 58 vezes na Operação Alcateia.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
O ex-diretor-geral da Polícia Civil do DF está solto desde 29 de novembro e é monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele havia sido preso preventivamente em 4 de novembro, durante uma operação que chegou a realizar apreensão de equipamentos de uma delegacia. Em outubro, após as suspeitas, ele deixou a direção da corporação. Dias depois, a aposentadoria dele foi oficializada.
Envolvimento de colega
Além de Cândido, o ex-delegado-chefe Thiago Peralva é investigado por envolvimento na perseguição. Ele é réu por três crimes: perseguição, corrupção passiva e interceptação telefônica. Peralva foi afastado do cargo no mesmo dia da prisão de Cândido e também está com tornozeleira eletrônica.
A denúncia afirma que Peralva, a pedido do superior, incluiu o telefone da vítima em um sistema de interceptações telefônicas de uma investigação que apura crimes de tráfico de drogas. A mulher teria então sido monitorada e recebido ameaças por meio do grampo ilegal.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou registros telefônicos que comprovariam a perseguição sofrida pela vítima. Cândido teria utilizado diversos números de telefone, inclusive linhas vinculadas à Polícia Civil, para enviar mensagens e ligar para a ex-amante. Em um único dia, ele chegou a fazer 50 ligações de um número oculto. Registros mostram que Cândido também teria perseguido a vítima dirigindo viaturas descaracterizadas.
O caso agora vai a julgamento na primeira instância.