
Equipes das secretarias de Assistência Social e Defesa Civil Estadual atuam na região. Nível de vazão do Rio Araguari atingiu 3.500 metros cúbicos no domingo (28). Secretarias de Assistência Social e Defesa Civil estadual atuam na região
GEA/Divulgação
Um comitê de crise foi instalado no município de Ferreira Gomes, distante 137 quilômetros de Macapá, para atender as mais de 153 famílias atingidas pelas cheias do Rio Araguari entre a região e o município vizinho de Porto Grande.
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Atuam nestas áreas equipes da Secretaria de Estado da Assistência Social e Defesa Civil estadual. O Ministério do Desenvolvimento Regional junto às prefeituras também prestam apoio. No domingo (28), o Rio atingiu 3.500 metros cúbicos, o que por parte das autoridades é considerado um alerta.
“No domingo, tivemos esse registro de alerta, mas queremos falar para a população manter a calma, pois todos os nossos esforços estão concentrados nessas regiões. Qualquer emergência, estaremos prontos para atender”; afirmou o Coronel Alexandre Veríssimo, do Corpo de Bombeiros do Amapá (CBM).
Defesa civil monitora rios no Amapá, equipes reforçam o atendimento a famílias afetadas
O rio tem pontos de transbordamentos desde a última segunda-feira (22), quando algumas famílias registraram os primeiros alagamentos em residências.
Entre Porto Grande e Ferreira Gomes, há três hidrelétricas, as quais devem abrir as comportas para escoar a água concentrada a qualquer momento. Aliado a isso, tem o inverno amazônico, que aumenta a ocorrência de chuvas nesses municípios.
Responsáveis pelas empresas tratam junto com a defesa civil
Defesa Civil do Amapá/Divulgação
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Os responsáveis pelas empresas tratam com a Defesa Civil Estadual sobre a abertura das comportadas. As ações são debatidas junto ao comitê de crise.
Sobre a assistência
O comitê foi instalado na sede da Secretaria de Assistência Social do Município de Ferreira Gomes e na Escola de Ensino Médio de Tempo Integral Maria Iraci Tavares. Desses lugares, as equipes atuam desde a última terça-feira (30).
Estão sendo ofertados os serviços de saúde, assistência social, emissão de documentos, distribuição de material para o tratamento d’água, distribuição de cestas básicas e colchões.
Um comitê de crise foi instalado no município de Ferreira Gomes
Gea/Divulgação
“Estamos aqui para somar esforços e ajudar de forma preventiva no que for necessário para mitigar os impactos da cheia causada pelas fortes chuvas no Rio Araguari. Iniciamos por Ferreira Gomes e em seguida outra equipe inicia em Porto Grande para agilizarmos os atendimentos”, pontuou a secretária de assistência social, Aline Gurgel.
Segundo o prefeito de Ferreira Gomes, Divino Rocha, um dos principais problemas enfrentados é a falta d’água potável.
“É muito importante esse apoio neste momento em que enfrentamos os problemas da cheia no nosso município e um dos grandes problemas é o fornecimento de água potável, uma das situações que esperamos resolver para a nossa população”, destacou o prefeito.
Em Porto Grande, de acordo com a Defesa Civil, o município já está com 85 famílias desalojadas. A previsão é que as equipes desçam o rio para mapear outras famílias.
Estão sendo monitorados também Serra do Navio, Laranjal do Jari e Vitória do Jari, que anualmente sofrem com as cheias.
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