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No total, 14 depoentes recorreram ao direito constitucional de permanecer em silêncio e não responderam a perguntas. Polícia Federal apura suposta tentativa de golpe. Walter Souza Braga Netto e Jair Bolsonaro, respectivamente, candidatos a vice-presidente e a presidente da República pelo PL em 2022
REUTERS/Adriano Machado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 13 convocados a prestar depoimento à Polícia Federal recorreram ao direito constitucional de ficar em silêncio e não responderam a perguntas de investigadores, que apuram suposta tentativa de golpe de Estado.
Entre os depoentes que ficaram calados, estão o ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice na chapa do PL em 2022, Walter Souza Braga Netto; e os ex-comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, e do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Também permaneceram em silêncio o ex-assessor da Presidência Felipe Garcia Martins e Marcelo Costa Câmara. O advogado Amauri Feres Saad também optou por não responder a perguntas.
As informações de que esses depoentes permaneceram em silêncio estão em um conjunto de documentos do inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro.
Veja a lista completa dos convocados que ficaram em silêncio:
Ailton Gonçalves Moraes Barros
Almir Garnier Santos
Amauri Feres Saad
Angelo Martins Denicoli
Felipe Garcia Martins Pereira
Helio Ferreira Lima
Jair Messias Bolsonaro
José Eduardo de Oliveira e Silva
Marcelo Costa Câmara
Mario Fernandes
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Rafael Martins de Oliveira
Walter Souza Braga Netto
Ronald Ferreira de Araujo Junior