Padrasto é suspeito de espancar enteado com cinto por causa de jogos eletrônicos


Foi solicitada medida protetiva em favor do menino de 13 anos, que está sob os cuidados de familiares. Agressões teriam durado mais de 30 minutos. O crime teria sido motivado pelo uso de jogos eletrônicos por parte do garoto
Reprodução / TV Anhanguera
Um homem é suspeito de espancar o enteado de 13 anos com o uso de cinto em Rio Verde, região sudoeste de Goiás. De acordo com testemunhas, as agressões teriam durado cerca de 30 minutos. O crime teria sido motivado pelo uso de jogos eletrônicos por parte do garoto. O menino, que ficou com várias marcas pelo corpo, está sob os cuidados de familiares.
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Uma cliente do salão onde a mãe do garoto trabalha percebeu as marcas pelo corpo do menino e fez a denúncia ao Conselho Tutelar. O órgão acionou a polícia, que conduziu o padrasto à delegacia, na última sexta-feira (15).
De acordo com Carlos Roberto Batista, delegado responsável pelo caso, o homem prestou esclarecimentos e foi liberado, uma vez que a denúncia chegou depois de mais de 24 horas do ocorrido.
Pena para agressor pode chegar a dois anos de reclusão
Reprodução / TV Anhanguera
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Medida protetiva
O delegado informou ainda que foi solicitada medida protetiva em favor do menino. O pedido foi solicitado com base na Lei Henry Borel, em vigor desde 2022, que garante proteção a crianças e adolescentes vítimas de agressão doméstica e familiar.
O homem deve responder por maus-tratos, mas a tipificação final do crime ainda não foi determinada. Pela Lei Henry Borel, a pena por agressão pode ser de três meses a dois anos de detenção. A medida estabelece ainda que não é permitido o pagamento de multas, trabalho voluntário ou de cesta básica cono pena para esse tipo de crime.
O g1 não conseguiu contato com o suspeito para que ele pudesse se posicionar sobre as acusações.
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