Caso Marielle: ‘Relação indevida’ de Rivaldo Barbosa e irmãos Brazão existia antes do crime, diz Andrei Rodrigues

Polícia Federal prendeu Rivaldo Barbosa, Domingos Brazão e Chiquinho Brazão na manhã deste domingo (24). Segundo ministro da Justiça, ‘trabalhos foram dados como encerrados’. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou neste domingo (24) que a relação entre o delegado Rivaldo Barbosa e os irmãos Brazão para interferência na investigação do caso Marielle já existia antes do crime.
“Pode ser dito que, antes do crime, havia uma relação indevida dele para desviar, o inquérito que apurou, o foco da investigação para os verdadeiros mandantes do crime”, disse Rodrigues.
O delegado Rivaldo Barbosa foi preso neste domingo (24), suspeito de interferir nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018. Barbosa comandava a Polícia Civil no Rio de Janeiro na época, assumindo o cargo um dia antes do atentado à vereadora.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a prisão deste domingo (24) encerra os trabalhos da investigação.
“É claro que podem surgir novos elementos que levarão eventualmente a um relatório complementar da Polícia Federal. Mas neste momento, os trabalhos foram dados como encerrados.”
Mais cedo, Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos no Rio de Janeiro como supostos mandantes do assassinato de Marielle, em 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes.
Os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Operação Murder, Inc. foi deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF). O caso era investigado pela PF desde fevereiro do ano passado.-
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