Certame ofertou 120 vagas para professores em diversas áreas para Macapá e Amapá. Universidade informou que Estado vai recorrer da decisão. Prova do concurso público foi aplicada no dia 14 de janeiro
Luan Rodrigues/GEA
O juiz Antonio Ernesto Amoras Collares, da 3ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, concedeu na última sexta-feira (22) uma liminar suspendendo o concurso público para professores efetivos da Universidade do Estado do Amapá (Ueap).
O magistrado atendeu a um pedido de candidatos que alegaram que a banca responsável pelo certame realizou diversas retificações no edital, que resultaram na alteração de critérios de regime de trabalho e na pontuação na prova de títulos.
Os candidatos alegaram ainda que quando entraram na sala o tema da prova já estava escrito, o que, segundo eles, deveria acontecer com a presença de todos na sala. Na decisão, o juiz informou que os candidatos apresentaram recursos administrativos, mas não foram respondidos.
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Ao g1, a Ueap informou que o pedido de liminar “foi realizado por dois candidatos não aprovados na prova didática do certame em desfavor da AOCP, organizadora do concurso”. A instituição destacou ainda que não existe nenhuma comprovação ou mesmo indício consistente que indique fraude no concurso.
Por fim, a universidade informou que “o Estado entrará com medidas judiciais para tentar reverter a decisão, tendo em vista os impactos prejudiciais à Ueap”.
O g1 solicitou nota ao Instituto AOCP, responsável pelo certame, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.
Concurso da Ueap
O concurso disponibilizou 120 vagas para os 18 cursos de graduação da instituição nos municípios de Macapá e Amapá. Os professores deveriam ter níveis de especialização, mestrado ou doutorado.
As etapas incluíram prova didática e prova de títulos. Os salários variam de R$ 7.637,76 a R$ 13.706,21.
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