O dado, divulgado na quarta-feira (26), mostra que, em 2022, 49,1% dessa parcela da população, cerca de 1 milhão de pessoas, não tinha instrução ou detinha apenas o nível fundamental incompleto. Sala de aula vazia
Jonathan Lins
A população a partir dos 25 anos no Piauí tem a menor taxa de instrução do país, segundo o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado, divulgado na quarta-feira (26), mostra que, em 2022, 49,1% dessa parcela da população, cerca de 1 milhão de pessoas, não tinha instrução ou detinha apenas o nível fundamental incompleto.
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No Brasil, esse indicador foi de 35,2%, ou 13,9 pontos percentuais abaixo do registrado para o Piauí. Alagoas (48,4%) e da Paraíba (47,5%) ocuparam segundo e terceiro lugar no ranking. Os menores indicadores foram do Distrito Federal (19,2%), São Paulo (26,7%) e Rio de Janeiro (27,6%).
O levantamento mostra ainda que, no Piauí, entre o restante da população de 25 anos ou mais, 24,6% tinha nível médio completo e superior incompleto; 13,9% tinha nível superior completo e 12,5% tinha nível fundamental completo e médio incompleto.
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No Brasil, 32,3% da população acima de 25 anos tinha nível médio completo e superior incompleto; 18,4% daquela população tinha nível superior completo e 14% tinha nível fundamental completo e médio incompleto.
Homens tem menor grau de instrução
No Piauí, homens são a maior proporção da população a partir dos 25 anos que não tem instrução ou dispõe apenas do nível de ensino fundamental incompleto, cerca de 539 mil pessoas, o equivalente a 54,39% do total de homens dessa parcela da população.
As mulheres representam 44,16% do total da população, com cerca de 477 mil pessoas, que se encaixa nesse indicador.
Os homens também apresentam uma proporção maior entre pessoas com nível de ensino fundamental completo e médio incompleto, com 12,88% do total, enquanto as mulheres apresentam 12,11%.
Nos demais níveis de ensino, as mulheres apresentam uma maior proporção que os homens. Com 26,57% do total no índice de pessoas com nível de ensino médio completo e superior incompleto, contra 22,41% do total de homens.
E, por fim, no nível de ensino superior completo, no qual as mulheres representam 17,15% e os homens 10,32%.
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