Animal estava abandonado no bairro Quarentenário, em São Vicente (SP). Cadela foi resgatada da rua, em São Vicente, com um corte no pescoço
Arquivo pessoal
Uma cadela foi resgatada da rua em São Vicente, no litoral de São Paulo, com um corte profundo em todo o pescoço. Conforme apurado pelo g1, nesta terça-feira (19), a suspeita é que o animal tenha sido vítima de maus-tratos.
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A cadela foi achada pela protetora de animais Sueli Angela dos Santos, de 46 anos, no bairro Quarentenário, após uma denúncia por telefone. A mulher contou com a ajuda de uma amiga para ir até o local resgatar o animal e levá-la até atendimento veterinário no domingo (17). “Estava cheia de larva já”, relembrou Sueli, dizendo que o animal cheirava carniça.
Ao g1, o médico veterinário Gustavo Palmieri informou que o quadro da cadela era muito grave devido às larvas no corte. “Poderia ter morrido se não fosse resgatada”, ressaltou.
A suspeita do veterinário é que o ferimento surgiu a partir da compressão de algum elástico em volta do pescoço. “A gente já pegou alguns outros casos com aqueles elásticos de dinheiro, que causaram algo bem parecido com esse trauma que teve o animal”, relatou Gustavo.
Porém, ele garantiu que, independentemente do que causou o corte, é um caso de maus-tratos contra animais.
“É caracterizado maus-tratos, independente se foi com material perfurocortante, se foi com elástico ou qualquer coisa assim. Foi alguma pessoa maldosa que fez isso e largou na rua possivelmente para morrer”, destacou.
Gustavo informou que a cadela também estava bem magra e a ferida tinha larvas, pois o ferimento ficou exposto a moscas. Desta forma, o animal ficou 24h internado com tratamento para controle de dor e antibiótico. Além disso, as larvas foram retiradas do corpo da cadela. “Estava muito melhor, graças a Deus”, enfatizou.
Após atendimento veterinário, a cadela foi levada por Sueli para um lar temporário com prescrição de medicamentos. “As pessoas precisam se conscientizar que os animais não são brinquedos, são vidas. E a vida de qualquer ser importa”, finalizou a protetora.
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