Mestre Hermes Caldeira ministra ‘Oficina de Carimbó: construção de instrumentos, ritmos e danças’ em Belo Horizonte


Atividade gratuita com duração de três meses é fruto de uma residência artística com o Grupo Aruanda; em junho, as aulas contarão com a presença da artivista indígena Adelina Borari, do grupo Suraras do Tapajós. Hermes Caldeira ensina participantes da oficina a construírem tambores que são usados nas rodas de carimbó
Arquivo pessoal
Diretamente de Alter do Chão, balneário distante 37km da zona urbana de Santarém, no oeste do Pará, o Grupo Aruanda recebe o artista Hermes Caldeira, do Grupo Kuatá de Carimbó e da iniciativa Pirarimbó, para transmitir um pouco de sua cultura ao público belorizontino nos meses de abril, maio e junho.
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A oficina será dividida em módulos. No primeiro módulo, que iniciou no último dia 3 de abril e se estende até 6 de maio, a oficina é dedicada à construção artesanal dos principais instrumentos do carimbó: o tambor (carimbó ou curimbó), as maracas e os reco-recos, que permitirão aos participantes da oficina ter um instrumento para aprender fazendo parte da experiência de integrar um grande conjunto de carimbó.
Participantes da oficina de carimbó em BH fazem roda com o ritmo paraense
Hermes Caldeira
No segundo módulo, de 15 a 27 maio, a oficina oferecerá aos participantes a experiência de tocar carimbó, aprendendo os principais toques e suas variações. Chamegado ou frenético, estilizado ou pau e corda, o carimbó tem muitas faces e cada uma delas possui características próprias. Além disso, o carimbó dialoga com outros ritmos amazônicos – como o marambiré, o curimbó, o lundu, o gambá, e o siriá – e a oficina buscará apresentar esses diálogos.
Já no terceiro e último módulo, de 29 de maio a 17 de junho, a oficina contará com a presença de Adelina Borari, do Grupo Suraras do Tapajós, e será voltada para as danças. Serão apresentadas as características peculiares de cada região onde o carimbó é dançado e algumas danças específicas ligadas a algumas músicas.
Participantes da oficina aprendem passos ritmados do carimbó
Arquivo pessoal
Os encontros dos três módulos da oficina acontecerão sempre às segundas e quartas, das 18h às 20h. O primeiro módulo da oficina está sendo realizado na Associação Cultural LPS – Baticum Cultural, Rua Jundiaí, 226, Concórdia. O segundo e o terceiro módulos acontecerão na Sede do Grupo Aruanda, na Rua Espírito Santo, 757, Centro.
O projeto é fruto de uma parceria entre o Grupo Aruanda, de pesquisa, preservação e divulgação de danças e folguedos populares; e da iniciativa de experiências amazônicas Pirarimbó, com apoio da Funarte.
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