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Mulher, que trabalhava como recepcionista numa pousada, chegou a ser levada para o Hospital São Lucas, mas não resistiu. Caso é investigado pela Polícia Civil. Jovem foi atendida no Hospital São Lucas
Ana Clara Marinho/TV Globo
A recepcionista de uma pousada em Fernando de Noronha morreu após passar mal e sofrer uma cardiorrespiratória neste sábado (6). A jovem de 25 anos, que estava no alojamento do local onde trabalhava, chegou a ser levada ao Hospital São Lucas, onde foi submetida a várias tentativas de reanimação, mas não resistiu. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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A morte foi confirmada pela Administração da Ilha, que informou que a paciente, que não teve o nome divulgado, deu entrada na unidade às 6h35, “aparentando estar sem vida”, e foi encaminhada à Sala Vermelha.
“A paciente foi submetida a várias tentativas de reanimação, mas sem sucesso. O corpo será levado para o serviço responsável por necropsia para a correta determinação de causa mortis”, informou por meio de nota.
De acordo com uma testemunha, que pediu para não ser identificada, a recepcionista era de Olinda e estava na ilha desde fevereiro.
Segundo o delegado Rodolfo Cartaxo, duas colegas de trabalho da vítima, que dividiam o quarto com ela, disseram em depoimento que a jovem teve uma queda de pressão ao acordar.
“Após se alimentar, a recepcionista passou mal. Ela teve tosse, convulsões e sangramento pelas vias aéreas, boca e nariz”, contou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, as amigas relataram que pediram ajuda a dois rapazes, que sofreram uma queda enquanto carregavam a recepcionista.
“[A queda] ocasionou algumas lesões na cabeça da recepcionista. No hospital, a jovem já chegou com uma parada cardiorrespiratória”, informou Rodolfo Cartaxo.
O delegado afirmou que as declarações dos depoimentos condizem com as imagens do circuito interno do alojamento.
“O corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. O exame vai determinar a causa da morte. Existe um histórico de problemas de saúde da jovem no continente. Ela estava em Noronha há dois meses e já tinha apresentado episódio semelhante, inclusive gastrite, que seria compatível com o sangramento”, informou o delegado.
O delegado Rodrigo Cartaxo disse, ainda, que avaliou o corpo e não há sinais de violência. “Há lesões compatíveis com a narrativa da queda na prestação de socorro. Não há sinais de violência produzidas de forma dolosa”, declarou.
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