
Vítima era uma idosa de 73 anos, que já possuía comorbidades relacionadas. Ao todo, a cidade registra cerca de 5,1 mil casos da doença. Jundiaí soma 5.128 casos de dengue
Divulgação/Secretaria Estadual de Saúde
Jundiaí (SP) confirmou, nesta quarta-feira (10), a segunda morte por dengue em 2024.
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A vítima, uma idosa de 73 anos, já possuía comorbidades e morava no bairro Jardim do Lago. Ela morreu no último dia 26 de março.
Conforme o boletim divulgado pela prefeitura, a cidade soma 5.128 casos da doença, sendo 3.633 autóctones – quando a doença é contraída dentro do município. No momento, além das duas mortes confirmadas, há outros quatro óbitos em investigação.
O que é a dengue?
A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte. Veja quais são os principais sintomas da dengue:
Febre
Dor no corpo e articulações
Dor atrás dos olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Como saber se você está com dengue e se é grave
Prevenção e cuidados
De acordo com o biólogo entomologista Giuliano Zacarin, o Aedes aegypti é mais propenso a atacar durante o período da manhã e no fim do dia.
“O horário propício para picadas do mosquito é entre 7h30 e 10h. Depois, entre 15h30 e 19h. Ele também pode atacar durante o período noturno, porém, as chances são menores”, explica.
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Para se prevenir, o profissional recomenda usar repelentes à base de icaridina. Além disso, as pessoas que possuem uma alta transpiração devem redobrar o cuidado.
“Todos devem tomar o cuidado possível, através do repelente de icaridina. É importante passar na região da cintura para baixo, na altura do voo do mosquito. Aqueles que transpiram bastante devem se cuidar mais ainda, já que o ácido lático e a temperatura mais elevada o atraem”, finaliza.
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