Professor de artes circenses é preso por suspeita de abuso sexual contra adolescentes e criança, em Toledo


Suspeito trabalha em projeto municipal oferecido no contraturno escolar. Segundo polícia, em 1995 ele foi denunciado por uma mulher, mas investigação não prosseguiu. Prefeitura diz que afastou servidor. Professor de artes circenses preso suspeito de abuso sexual atua no Circo da Magia, em Toledo
Prefeitura Cascavel
Um professor de artes circenses, de 50 anos, foi preso na quinta-feira (11) por suspeita de abuso sexual contra duas adolescentes de 14 e 15 anos e uma criança de 9 anos, em Toledo, no oeste do Paraná.
Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram abusadas por ele durante aulas no Circo da Magia, projeto municipal oferecido no contraturno escolar da cidade. O homem que não teve nome divulgado, está lotado na Secretaria de Educação de Toledo desde 2009.
“O que esse professor fazia de ato libidinoso, que chegou a nosso conhecimento e não é uma técnica do que ele ensinava, seria o ato de agarrar as crianças por trás, com intuito sexual, porque um das vítimas relatou que não era preciso ele fazer isso”, afirmou o delegado Laércio Rodrigues.
Além da prisão, a polícia apreendeu na casa dele celulares, um computador e um HD externo. Segundo a polícia, os itens serão periciados para saber se o homem armazenava vídeos pornográficos ou mesmo fotos das vítimas.
Em nota a prefeitura informou que o homem foi afastado das funções há uma semana e que foi aberto processo administrativo disciplinar para apurar as denúncias. A administração municipal afirmou ainda tem dado todo apoio e assessoramento jurídico às vítimas e as famílias delas.
Até esta publicação, o homem não tinha defesa constituída.
Outras denúncias
A polícia revelou que em 1995 o professor foi denunciado pelo mesmo crime por uma mulher, mas que a investigação não prosseguiu.
No ano passado, a polícia revelou que recebeu denúncias anônimas, mas que não houve registros de Boletins de Ocorrência (B.O.) e nem materialidade para iniciar investigações.
Agora, no entanto, com denúncias das vítimas formalizadas, foi dado início as apurações.
Se constatado o crime, o homem pode ser condenado a até 15 anos de prisão pelo crime.
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