Justiça mantém prisão de homem suspeito de tentar matar enteado de 7 meses em Amparo


Criança foi levada ao hospital em estado grave, com fraturas no crânio e sinais de violência sexual. Segundo o boletim de ocorrência, padrasto passou o dia com o bebê enquanto a mãe trabalhava. Fachada do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP)
Estevão Mamédio/g1
A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do homem suspeito de tentar matar o enteado de 7 meses, em Amparo (SP), na noite de quinta-feira (6). O bebê foi levado ao hospital em estado grave, com fraturas no crânio e sinais de violência sexual.
A audiência de custódia foi realizada nesta sexta (7). Durante a manhã, o Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), confirmou que a criança permanecia internada em estado considerado muito grave.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe saiu para trabalhar por volta de 6h40 e o suspeito passou o dia sozinho com o enteado. Durante a tarde, a mulher foi acionada pela sogra, que disse que precisavam ir até o hospital ver o menino.
Inicialmente, a vítima foi levada para um posto de saúde de Amparo, com a alegação do suspeito de que havia se engasgado. No entanto, devido à gravidade do estado de saúde, precisou ser transferida para o hospital na metrópole.
No hospital, os médicos constataram que o bebê havia sofrido traumatismo craniano, além de apresentar sinais de estupro. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, foi reanimado e entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Polícia Militar foi chamada e prendeu o homem em flagrante.
Bebê é internado em estado grave e padrasto é preso por tentativa de homicídio em Amparo
Padrasto alega que bebê caiu
Ainda segundo o boletim de ocorrência, o padrasto alega que a criança caiu da cama, mas que voltou a dormir. Depois, teria engasgado e parou de respirar.
O homem então chamou uma prima e eles acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O policiais foram até a casa da suposta prima, mas não encontraram ninguém.
Em conversa com a mãe, os agentes foram informados de que ninguém além do padrasto teve contato com o menino ao longo do dia.
Além disso, no hospital os policiais militares teriam sido informados por uma médica que as lesões no crânio não são compatíveis com uma queda.
Dessa forma, um prontuário médico reforçaria a suspeita de agressão. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e estupro de vulnerável.
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