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O valor mensal da bolsa é de R$ 4.550,00, durante 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. Projeto de aquicultura na Ufopa
Acervo do Projeto
Estão abertas as inscrições, até 18 de fevereiro, no processo de seleção para concessão de uma bolsa de fomento tecnológico do CNPq a profissional com mestrado (no mínimo) em Ciências Agrárias, pelo menos dois anos de conclusão do mestrado e com experiência comprovada mínima de um ano na área de Aquicultura.
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O valor mensal da bolsa é de R$ 4.550,00, durante 12 meses (março de 2025 a fevereiro de 2026), com possibilidade de prorrogação por igual período.
O bolsista atuará nas atividades de aquicultura do projeto “Centro avançado de inovação tecnológica e social à sustentabilidade na Amazônia e resiliência climática”, Chamada CNPq/MCTI/FNDCT nº 19/2024 Pró-Amazônia 2024. As atividades serão realizadas presencialmente no Laboratório Múltiplo para Produção de Organismos Aquáticos (Lampoa) e Fábrica de Ração do Campus Santarém da Ufopa e em campo.
Inscrições mediante o envio de diploma de mestrado em Aquicultura e/ou áreas afins e currículo Lattes para o e-mail [email protected].
Mais informações do processo seletivo no edital.
O projeto
A migração climática na Amazônia é um fenômeno emergente impulsionado pelas mudanças no clima que afetam intensamente a biodiversidade e comunidades locais. O aquecimento global e o desmatamento aceleram a degradação dos ecossistemas amazônicos, resultando em mudanças bruscas nas condições ambientais que levam diversas espécies a migrar em busca de hábitats com condições mais adequadas à vida.
Esse deslocamento afeta animais e vegetais, assim como também as populações humanas que dependem da floresta para realização de diversas atividades. Comunidades tradicionais enfrentam desafios significativos que ameaçam a qualidade de vida, principalmente quanto a sua segurança alimentar e hídrica, sendo forçadas a mudar de local em busca de melhores condições.
A migração climática na Amazônia já é uma realidade que chama a atenção para a urgência na tomada de ações para preservar e restaurar a floresta e dar apoio às comunidades afetadas, buscando garantir a resiliência do nosso ecossistema e biodiversidade.
Nesse contexto, pesquisadores do grupo de pesquisa “Aquicultura no Baixo Amazonas” e do “Grupo de Estudos em Sanidade Aquícola” (Gesaqui) da Ufopa, juntamente com pesquisadores de diversas instituições, estão iniciando as atividades do projeto “Centro avançado de inovação tecnológica e social à sustentabilidade na Amazônia e resiliência climática”, aprovado na Chamada Pró-Amazônia 2024 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O projeto, coordenado pelo Dr. Fábio Carneiro Sterzelecki da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), apresenta como objetivo principal estabelecer seis centros avançados de produção familiar sustentável na Amazônia (Pará, Amazonas, Amapá e Roraima), que serão compostos por inovações tecnológicas e sociais desenvolvidas por uma rede de pesquisadores de diferentes expertises juntamente com comunidades tradicionais para fortalecer a resiliência climática na Amazônia.
Um desses centros será estabelecido em Santarém pelos membros da equipe da Ufopa e do Instituto Federal do Pará (IFPA), sendo nele desenvolvida a produção integrada de alimento (peixes e vegetais) com sistemas aquapônicos e de peixes em tanques-redes, utilizando resíduos agroindustriais na produção das rações para os peixes, implementação de tecnologia social de saneamento, de abastecimento com água de chuva e com uso de energia renovável.
Dessa forma, após o desenvolvimento das tecnologias de produção de alimento sustentável, saneamento e energia renovável durante os dois primeiros anos do projeto, elas serão combinadas e dimensionadas em escala para atender a cerca de 5 a 10 famílias envolvidas nos Centros de Produção Familiar Sustentável. Espera-se que o desenvolvimento do projeto possa contribuir com a melhoria da qualidade de vida, a segurança alimentar e a geração de renda dos povos tradicionais na Amazônia.
Para mais informações, entrar em contato com o Lampoa pelo e-mail [email protected] ou visitar a página do laboratório.
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