Frederico Assis, que pode assumir a função, lidará com movimentos sociais e políticos. Enviado responderá a André Corrêa do Lago, presidente da COP30, que será realizada em Belém (PA) em novembro. Belém se prepara para receber a COP30
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia criar o cargo de enviado especial contra o negacionismo climático na organização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), informaram fontes à GloboNews e à TV Globo.
Se confirmada a criação, um nome cotado para o posto é o de Frederico Assis, assessor que atua na área internacional do Palácio do Planalto e que trabalha diretamente com Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e assessor especial do presidente Lula.
A informação sobre a criação do cargo foi antecipada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e confirmada pela reportagem.
A expectativa é que, à frente da função, Frederico Assis atue na relação direta com grupos de comunicação e com as chamadas “big techs”, além de movimentos sociais e agentes políticos.
Ele também deverá articular a chamada Iniciativa Global pela Integridade da Informação sobre Clima, anunciada pelo Brasil em 2024 durante a presidência do G20.
O Brasil vai sediar a COP30 em novembro deste ano, em Belém (PA). Recentemente, foram anunciados como presidente do evento o diplomata de carreira André Corrêa do Lago, considerado pelas entidades do setor uma das principais referências em negociações climáticas, e como diretora-executiva a economista Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente.
Cenário internacional
A discussão no governo sobre criar o cargo de enviado especial contra o negacionismo climático vem num contexto em que o recém-empossado governo de Donald Trump nos Estados Unidos tem feito movimentos contra medidas que possam levar ao combate à crise climática.
Entre outras medidas, Trump:
retirou os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris, que prevê medidas a serem adotadas em nível internacional para controlar o aquecimento global;
prometeu ampliar a exploração de petróleo e gás, além de outros combustíveis fósseis;
disse que vai fortalecer a indústria de automóveis para pôr fim ao que chamou de “mandato dos veículos elétricos”.
Conforme especialistas, como os Estados Unidos são a maior economia do mundo e a segunda emissora de gases de efeito estufa, as decisões de Trump podem ter impacto direto na luta global contra as mudanças climáticas.
Perfil
Formado em Relações Internacionais, Frederico Assis está na assessoria internacional da Presidência desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023.
Ele também é ligado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tem perfil considerado pelo Planalto como “pragmático, hábil e agregador”.
O nome de Frederico contou com o apoio da ala política considerada progressista do governo. Ele também tem relação com integrantes do Executivo e no plano internacional, segundo integrantes do Planalto.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia criar o cargo de enviado especial contra o negacionismo climático na organização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), informaram fontes à GloboNews e à TV Globo.
Se confirmada a criação, um nome cotado para o posto é o de Frederico Assis, assessor que atua na área internacional do Palácio do Planalto e que trabalha diretamente com Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e assessor especial do presidente Lula.
A informação sobre a criação do cargo foi antecipada pelo jornal “Folha de S.Paulo” e confirmada pela reportagem.
A expectativa é que, à frente da função, Frederico Assis atue na relação direta com grupos de comunicação e com as chamadas “big techs”, além de movimentos sociais e agentes políticos.
Ele também deverá articular a chamada Iniciativa Global pela Integridade da Informação sobre Clima, anunciada pelo Brasil em 2024 durante a presidência do G20.
O Brasil vai sediar a COP30 em novembro deste ano, em Belém (PA). Recentemente, foram anunciados como presidente do evento o diplomata de carreira André Corrêa do Lago, considerado pelas entidades do setor uma das principais referências em negociações climáticas, e como diretora-executiva a economista Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente.
Cenário internacional
A discussão no governo sobre criar o cargo de enviado especial contra o negacionismo climático vem num contexto em que o recém-empossado governo de Donald Trump nos Estados Unidos tem feito movimentos contra medidas que possam levar ao combate à crise climática.
Entre outras medidas, Trump:
retirou os Estados Unidos do Acordo do Clima de Paris, que prevê medidas a serem adotadas em nível internacional para controlar o aquecimento global;
prometeu ampliar a exploração de petróleo e gás, além de outros combustíveis fósseis;
disse que vai fortalecer a indústria de automóveis para pôr fim ao que chamou de “mandato dos veículos elétricos”.
Conforme especialistas, como os Estados Unidos são a maior economia do mundo e a segunda emissora de gases de efeito estufa, as decisões de Trump podem ter impacto direto na luta global contra as mudanças climáticas.
Perfil
Formado em Relações Internacionais, Frederico Assis está na assessoria internacional da Presidência desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023.
Ele também é ligado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tem perfil considerado pelo Planalto como “pragmático, hábil e agregador”.
O nome de Frederico contou com o apoio da ala política considerada progressista do governo. Ele também tem relação com integrantes do Executivo e no plano internacional, segundo integrantes do Planalto.