Ministro das Relações Exteriores do Irã disse que as operações têm o “objetivo de defesa legítima e punição do regime israelense”. Ministro das relações exteriores do Irã diz que operações têm o objetivo de defesa legítima
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, afirmou que o país notificou seus vizinhos três dias antes do ataque contra Israel.
“Cerca de 72 horas antes da operação, informamos aos nossos queridos vizinhos e aos países da região que a resposta da República Islâmica do Irã na forma de defesa legítima é definitiva e inegável”, afirmou.
Amirabdollahian disse também que o Irã não pretende atingir os americanos e nem bases americanas na região. “Nunca defendemos a escalada de tensões na região. Nossas forças armadas não visaram nenhum local econômico ou populacional”.
“Nossas operações serão limitadas e mínimas, com o objetivo de defesa legítima e punição do regime israelense”, afirmou.
➡️ TEMPO REAL: acompanhe a cobertura ao vivo sobre Irã x Israel
A ofensiva do Irã é uma retaliação ao ataque israelense contra a embaixada iraniana na Síria. Rivais de longa data, Israel e Irã travam um duelo sangrento cuja intensidade varia conforme o momento geopolítico. Teerã é contra a existência de Israel, que, por sua vez, acusa o país inimigo de, movido pelo antissemitismo, financiar grupos terroristas. Com a guerra em Gaza, a situação só piorou.
Ataque inédito
Israel foi alvo de um ataque inédito do Irã. Mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis, foram lançados contra o país.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos artefatos lançados. Entretanto, a mídia iraniana disse que mísseis conseguiram furar a proteção israelense.
A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio de Israel à embaixada do país na Síria — entenda a cronologia do caso.
Militares do Irã ameaçaram uma ofensiva ainda maior se Israel contra-atacar. O governo iraniano também disse que pode atingir bases dos Estados Unidos caso Washington apoie uma retaliação israelense.
O que se sabe sobre o ataque do Irã
O Irã enviou dezenas drones para atacar o território de Israel no fim da tarde de sábado (13), pelo horário de Brasília.
Os drones demoraram horas até chegar ao alvo.
No caminho, uma parte dos drones e dos mísseis foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
O ataque é uma retaliação do Irã contra Israel: em 1º de abril, a embaixada iraniana na cidade de Damasco, na Síria, foi atingida, e sete pessoas morreram.
Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma “ação legítima”.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, afirmou que o país notificou seus vizinhos três dias antes do ataque contra Israel.
“Cerca de 72 horas antes da operação, informamos aos nossos queridos vizinhos e aos países da região que a resposta da República Islâmica do Irã na forma de defesa legítima é definitiva e inegável”, afirmou.
Amirabdollahian disse também que o Irã não pretende atingir os americanos e nem bases americanas na região. “Nunca defendemos a escalada de tensões na região. Nossas forças armadas não visaram nenhum local econômico ou populacional”.
“Nossas operações serão limitadas e mínimas, com o objetivo de defesa legítima e punição do regime israelense”, afirmou.
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A ofensiva do Irã é uma retaliação ao ataque israelense contra a embaixada iraniana na Síria. Rivais de longa data, Israel e Irã travam um duelo sangrento cuja intensidade varia conforme o momento geopolítico. Teerã é contra a existência de Israel, que, por sua vez, acusa o país inimigo de, movido pelo antissemitismo, financiar grupos terroristas. Com a guerra em Gaza, a situação só piorou.
Ataque inédito
Israel foi alvo de um ataque inédito do Irã. Mais de 300 artefatos, incluindo drones e mísseis, foram lançados contra o país.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conseguiram interceptar 99% dos artefatos lançados. Entretanto, a mídia iraniana disse que mísseis conseguiram furar a proteção israelense.
A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio de Israel à embaixada do país na Síria — entenda a cronologia do caso.
Militares do Irã ameaçaram uma ofensiva ainda maior se Israel contra-atacar. O governo iraniano também disse que pode atingir bases dos Estados Unidos caso Washington apoie uma retaliação israelense.
O que se sabe sobre o ataque do Irã
O Irã enviou dezenas drones para atacar o território de Israel no fim da tarde de sábado (13), pelo horário de Brasília.
Os drones demoraram horas até chegar ao alvo.
No caminho, uma parte dos drones e dos mísseis foi derrubada por aeronaves de Israel, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Jordânia.
Perto das 20h, as primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas em Israel.
O serviço nacional de emergência médica de Israel informou que uma menina de 10 anos ficou gravemente ferida, no deserto de Negev, por estilhaços de um artefato para interceptar drones.
O ataque é uma retaliação do Irã contra Israel: em 1º de abril, a embaixada iraniana na cidade de Damasco, na Síria, foi atingida, e sete pessoas morreram.
Às 19h, ainda antes de os artefatos chegarem a Israel, a missão do Irã na ONU afirmou que o ataque estava encerrado, referindo-se a ele com uma “ação legítima”.