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Neste mês de volta às aulas, as escolas estão se adaptando à lei federal que proíbe o uso de celulares. Para a psiquiatra e doutora em dependências tecnológicas pela UFMG, Julia Khoury, a medida é um avanço; uma pesquisa feita por ela apontou ‘nomofobia’ entre crianças e adolescentes, o medo irracional de ficar sem o aparelho. Neste mês de volta às aulas, escolas de todo país estão tendo que se adaptar à lei federal que proíbe o uso de celulares pelos alunos. A medida foi comemorada entre especialistas que alertam para o tempo excessivo de tela entre crianças e adolescentes.
Segundo uma pesquisa da UFMG, feita pela médica psiquiatra e doutora em dependências tecnológicas Julia Khoury, o uso abusivo de tablets e celulares pode causar dependência semelhante ao vício em drogas.
Crianças e adolescentes que ficam muito expostas às telas podem desenvolver a “nomofobia”, doença que causa um medo irracional de ficar sem o dispositivo.
“A gente percebe uma alteração no comportamento da criança. Ela se torna mais irritadiça, agressiva, tem problemas de concentração, de aprendizado. Os pais devem ficar alertas a esses sinais e limitar o uso”, disse a psiquiatra no podcast Gerais no g1. (ouça mais acima)
Legislação
Uso de celular nas escolas somente será permitido em situações excepcionais
Reprodução/EPTV
A nova lei proíbe o uso dos smartphones durante a aula, mas também no recreio ou nos intervalos entre os cursos.
O texto da lei determina que a regra vale para educação básica, que abrange pré-escola, ensino fundamental e ensino médio.
Ela permite que estudantes portem celulares nas escolas, mas o uso será restrito a situações excepcionais, como emergências, necessidade de saúde ou força maior.
A lei também possibilita o uso de aparelhos eletrônicos pessoais em sala de aula para:
📲fins estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação do professor;
📲garantir a acessibilidade e a inclusão;
📲atender às condições de saúde dos estudantes e assegurar “direitos fundamentais” dos alunos.
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