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Grupo se reuniu em uma padaria para entregar produtos a clientes, em Pirapozinho (SP). Polícia Civil apreendeu óculos, celulares e máquina de cartão, em Pirapozinho (SP)
Polícia Civil
A Polícia Civil identificou duas mulheres e dois homens suspeitos de realizar exames gratuitos e fornecer receitas de óculos de forma ilegal, com base em prescrições de optometristas, além de realizar vendas casadas dos produtos, em Pirapozinho (SP).
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De acordo com a Polícia Civil, moradores e comerciantes locais registraram denúncias anônimas de que uma empresa teria locado um salão de festas e estaria realizando vendas casadas de óculos e o exercício ilegal da medicina ao fornecer receitas assinadas por optometristas, sem a avaliação médica de um oftalmologista.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rafael Guerreiro Galvão, quando uma equipe foi até o local indicado pelas denúncias, na semana passada, não encontrou os suspeitos. A Polícia Civil passou, então, a apurar o caso e identificou um perfil em uma rede social que realizava publicações patrocinadas com o anúncio de um “mutirão solidário” de exames de visão. A arte ainda sinalizava a cidade em que a ação aconteceria e convidava a pessoa a entrar em contato para agendamento.
As investigações iniciais apontaram que se trata de um grupo itinerante, que aluga um espaço, monta uma estrutura e a desfaz no mesmo dia, para dar sequência ao serviço em outras regiões.
Entrega de óculos em uma padaria
Nesta sexta-feira (14), quatro pessoas marcaram um encontro com clientes para realizar a entrega de óculos em uma padaria, em Pirapozinho. Os policiais dirigiram-se até o local e os suspeitos foram abordados, três deles eram optometristas. Eles foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimento sobre o caso.
Segundo o delegado, os abordados disseram à polícia que não sabiam que a prática se tratava de um crime e que estavam apenas representando uma ótica e um grupo de optometristas de São José dos Campos (SP). Eles ainda afirmaram que somente realizavam a entrega e que não tinham nenhuma ligação com o núcleo.
Conforme a Polícia Civil, os suspeitos serão investigados pelo crime de exercício ilegal da medicina, previsto no artigo 282 do Código Penal, cuja pena é de detenção de seis meses a dois anos, além de multa.
Os policiais ainda apreenderam dois celulares, uma máquina de cartão, 12 óculos e comprovantes dos produtos entregues e de outros já receitados.
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