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Queijo é a principal forma de sustento de uma propriedade rural em Angatuba (SP). Alimentação dos animais produtores é cuidada de maneira minuciosa. Famílias mantêm tradição da produção artesanal do queijo porungo
Reprodução/TV TEM
No sudoeste paulista, o queijo porungo chama a atenção dos produtores rurais. Com uma massa filada, o queijo é motivo de orgulho para as famílias que produzem o item há diversas gerações.
Jolice Cardoso, produtora do alimento em uma fazenda de Angatuba (SP) há anos, conta que o queijo começou a ser feito em pequena escala e destinado majoritariamente à família, com parte sendo vendida pelo pai na área urbana. Com o passar do tempo, a mulher percebeu que seria um bom negócio.
“Quando eu ainda era criança, minha avó paterna ensinou minha mãe, que ensinou eu e mais cinco irmãos. Todos sabem produzir, mas apenas eu dei continuidade no porungo. Desde 2013, nosso sustento vem totalmente da propriedade e da produção do queijo”, conta.
O negócio da família prosperou ainda mais depois da orientação técnica na gestão do sítio, feita pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Itapetininga (SP). Durante o período, os cuidados com a alimentação dos animais foram fundamentais.
“Montamos um piquete rotacionado com capim-mombaça que estão sendo manejados há um ano e, no inverno, os animais são tratados com silagem de milho. Então, a estruturação adequada ao longo do ano gerou um aumento na produção. Hoje, eles tiram o dobro de leite do que era produzido anteriormente”, pontua Ana Paula Roque, coordenadora da Cati.
Veja a reportagem exibida no programa em 16/02/2025:
Famílias mantêm tradição da produção artesanal do queijo porungo
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