Israel: paranaenses não conseguem deixar país após ataque do Irã


Espaço aéreo de Israel está fechado diante da escalada da tensão na região do Oriente Médio no último fim de semana. Londrinenses que estão em Israel não conseguem voltar ao Brasil
Uma família de paranaenses não consegue deixar Israel desde que o espaço aéreo do país foi fechado no fim de semana por conta dos ataques recebidos do Irã.
O grupo de seis pessoas é de Londrina, no norte do Paraná, e embarcaria de Tel Aviv para o Brasil neste domingo (14), às 16h no horário local, 10h no horário de Brasília. Porém, momentos antes do embarque a companhia área comunicou o cancelamento do voo.
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Na noite do sábado (13) o Irã lançou um ataque inédito contra Israel como punição por bombardeiro à embaixada iraniana na Síria que matou um membro importante da Guarda Revolucionária do Irã e outras seis pessoas em 1º de abril.
A retaliação iraniana lançou mais de 300 mísseis e drones contra Israel, porém, quase todos foram interceptados por equipamentos israelenses de defesa como o “Domo de Ferro”, capaz de explodir os artefatos ainda no ar. A comunidade internacional tenta evitar a escalada do conflito.
Há 20 dias a família paranaense viajou para Israel para o casamento de um parente. O grupo de dois casais e duas crianças, de sete e dois anos de idade, estão temporariamente na casa de familiares, sem previsão de quando poderão voltar para casa.
O paranaense Roberto Daher explica que estão em contato com a companhia aérea à espera de conseguir ter o voo remarcado. O brasileiro conta que estão mais nervosos com a situação do que a população local.
“A gente fica meio apavorado, mas eles.. Está o trânsito normal, pessoal está trabalhando, aqui não parece que tem nada, mas você sabe que tem!”
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Paranaense Roberto Daher está com a família em Israel sem poder deixar o país
RPC Londrina
A família acionou a embaixada brasileira, que disse que, no momento, não tem plano de retirada de brasileiros do país e recomentou apenas a manutenção do contato com a companhia aérea.
“A embaixada falou que está tudo sob controle, que tem que ver com a companhia aérea os dias que ela pode entrar em Tel Aviv, que é para aguardar, que por enquanto está tudo sob controle, mesmo sabendo que está em guerra. Eles não têm nenhum procedimento de ajuda para ninguém por enquanto”, disse o paranaense.
A RPC questionou o Itamaraty sobre se há algum plano oficial de resgate dos brasileiros, mas ainda não recebeu uma resposta.
Ainda no domingo (14) a Força Aérea Brasileira (FAB) disse estar de prontidão caso seja acionada pelas autoridades competentes.
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