Professores da UFPA, Ufopa e Unifesspa entram em greve por tempo indeterminado


Docentes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) também paralisaram as atividades a partir desta segunda-feira (15). Professores durante assembleia sobre a greve.
Reprodução / Redes sociais
Professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (15).
Eles reivindicam recomposição salarial, reestruturação da carreira, revogação de atos autoritários e contrarreformas, a recomposição orçamentária e a isonomia entre aposentados e não aposentados.
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Desde o último dia 11 de março, os servidores técnico-administrativos (TAEs) das instituição, incluindo os da Universidade Federal Rural do Pará (Ufra), em Belém, também paralisaram as atividades.
Além de outras cobranças, os TAEs pedem que a reposição salarial, que soma perdas de até 50%, seja iniciada ainda em 2024.
Servidores e professores em frente ao IFPA.
Reprodução / Redes sociais
No último dia três de abril, professores e técnicos do Instituto Federal do Pará (IFPA) iniciaram greve também e ainda permanecem com os serviços interrompidos.
Por lei, os campi devem funcionar com, ao menos, 30% dos serviços essenciais. “As chefias estão impondo escalas sem conversar com o comando de greve e praticando assédio sobre os trabalhadores”, completou a Associação de Docentes da UFPA (Adufpa).
O que o Governo Federal diz
Sobre as reivindicações, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que formalizou a proposta de reajuste do auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais) a partir de maio, além do aumento em 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (“auxílio-saúde”) e, ainda, de acréscimo na assistência pré-escolar (“auxílio-creche”) de R$ 321 para R$ 484,90.
Além disso, o MGI se comprometeu a abrir, até o mês de julho, todas as mesas específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.
Como parte do processo de debates sobre reajustes para a educação, foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras.
“Dez mesas já chegaram a acordos e oito estão em andamento, sendo que com as entidades representativas das carreiras educacional, os Ministérios da Gestão e o da Educação criou um Grupo de Trabalho (GT) para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE)”, disse o MGI.
Ainda segundo o ministério, o relatório final do GT, entregue no dia 27 de março à ministra Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.
O Ministério da Gestão disse que segue aberto ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.
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