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Após quatro anos à frente do Instituto, Clézio Nardin pediu exoneração do cargo. A direção interina do Inpe será exercida pelo tecnologista Antonio Miguel Vieira Monteiro, enquanto uma comissão faz a seleção de um novo diretor para o instituto. Sede do Inpe, em São José dos Campos
Pedro Melo/TV Vanguarda
O Ministério de Ciência, Tecnologia, e Inovação (MCTI) informou, nesta quinta-feira (20), que Clézio Nardin, que estava há quatro anos no posto de diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pediu exoneração do cargo.
De acordo com o órgão, o pedido foi feito por Clézio nesta quarta-feira (19), durante um encontro em Brasília com a ministra Luciana Santos. A exoneração foi publicada nesta quinta-feira (20).
Com a saída de Clézio do cargo, o ministério informou que a direção interina do Inpe será exercida pelo tecnologista Antonio Miguel Vieira Monteiro, enquanto uma comissão de busca seleciona um novo diretor para o instituto.
O processo de escolha da nova direção do Inpe terá início ainda nesta semana. A Comissão de Busca é formada por Luis Manuel Rebelo Fernandes, do MCTI, que a preside; Carlos Afonso Nobre, pesquisador; João Paulo Ribeiro Capobianco, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Luiz Bevilacqua, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Julio Shidara, da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil.
Segundo o ministério, Antonio Miguel Vieira Monteiro, o diretor interino, é servidor de carreira do Inpe e coordena o Laboratório de investigação em Sistemas Socioambientais da Divisão de Observação da Terra e Geoinformação (DIOTG) do Instituto.
Antônio é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), possui mestrado em Computação Aplicada pelo Inpe e doutorado em Engenharia Eletrônica e Controle/Ciência da Computação pelo Centro de Ciência Espacial da Escola de Engenharia Aplicada da Universidade de Sussex em Brighton, do Reino Unido.
Com sede em São José dos Campos, o Inpe desenvolve, opera e utiliza sistemas espaciais ou com acesso ao espaço para o avanço da ciência.
No instituto, é realizada a construção, integração e o controle de satélites feitos pela indústria nacional, a previsão numérica de tempo e clima terrestre e espacial, o monitoramento dos biomas brasileiros e a elaboração de cenários de mudanças climáticas globais, por exemplo.
De acordo com o órgão, o pedido foi feito por Clézio nesta quarta-feira (19), durante um encontro em Brasília com a ministra Luciana Santos
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