Mais de quatro mil litros de azeite clandestino são apreendidos no ES


Três cidades do estado foram alvos de operação da polícia civil com objetivo de combater o comércio clandestino do azeite clandestino Polícia apreende 4 mil litros de azeite adulterado em operação no ES
Mais de quatro mil litros de azeite adulterados foram apreendidos durante uma operação em estabelecimentos comerciais nesta segunda-feira (24) em três cidades do estado. Segundo a Polícia Civil, a marca investigada é reincidente e teve lotes apreendidos com suspeita de falsificação no ano passado.
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A operação foi realizada pela Delegacia Especializada da Defesa do Consumidor (Decon) em conjunto com o Ministério da Agricultura nos municípios de Linhares, no Norte do estado, Viana, na Região Metropolitana de Vitória e na capital.
O delegado titular da delegacia especializada de defesa do consumidor, Eduardo Passamani, explicou que a parceria com o Ministério da Agricultura começou em 2019 para combater o comércio de azeite adulterado no estado.
No final de 2024, a polícia identificou a empresa localizada em São Paulo, autorizada a fabricar óleo composto, colocando no mercado produtos com rotulagem de azeite extra virgem. A marca comercial era Azeite Anna.
“Quando nos deparamos com a denúncia, se tratava de uma marca que tentava entrar no mercado de forma clandestina, com a venda de azeite falsificado. Por exemplo, eles vendiam um óleo composto que custa em média 8 reais, com a embalagem de azeite extra virgem custando 40 ou até 50 reais” afirmou o delegado.
No primeiro momento, os produtos foram retirados de comercialização e encaminhados para análise de investigação. Somados, eram 8 mil litros. O delegado explicou que as primeiras cidades do Espírito Santo que estavam com produto clandestino nas prateleiras eram Serra, Cariacica, Vila Velha e Viana, todas localizadas na Região Metropolitana do estado.
Polícia Civil realizou operação azeite no ES nesta segunda (24)
Reprodução
Após ignorar a notificação do Ministério da Agricultura, a empresa, que antes era Azeite Anna, passou a comercializar a mercadoria com o nome Villa Glória.
Segundo a polícia, outro inquérito instaurado e novas amostras foram coletadas. O resultado deve ser finalizados nos próximos dias.
“Ambas as empresas eram as mesmas, apenas com nomes diferentes. Todos os materiais clandestinos já foram retirados de circulação”, explicou Passamani.
O produto clandestino foi retirado das prateleiras
Reprodução
Como a empresa está localizada em São Paulo, parte do processo da Polícia Civil é conter a comercialização do produto no Espírito Santo. Com isso, um procedimento na justiça foi instaurado. O delegado não pode dar mais detalhes para não atrapalhar a investigação.
Orientações
Segundo Passamani, a orientação da polícia para o consumidor que comprou o produto falsificado é voltar ao estabelecimento e pedir a troca.
“Esse é um produto irregular e de fabricação clandestina, incluindo a recomendação de não consumo humano”, finalizou.
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