
Já é comum ver o pessoal chegando com sacolinhas de bebidas e evitando os ambulantes. Folião traz bebida de casa pra economizar
Carnaval é tempo de brincar na rua, vestir a fantasia e tomar uma gelada. Mais de 10 mil ambulantes foram cadastrados pela prefeitura para vender cerveja, água, Lambe Lambe, Rubra, Xá de Cana…Mas os foliões em Belo Horizonte estão preferindo levar de casa o próprio fardinho.
Os irmãos gêmeos Victor Alves, 24, e Ana Luiza Valadares, 24, decidiram levar cerveja e Xeque-Mate no isopor para o bloco.
“Eu entendo que a galera precisa lucrar, mas para a gente foi melhor economizar e trazer de casa no isopor. Compramos por R$ 7 no supermercado. Aqui custa R$ 15”, disse Vitor.
Pedro, Guilherme e Bianca optaram pelo supermercado para garantir a cervejinha
Luis Gurgel/TV Globo
Pedro Barbabela, Guilherme Eugênio e Bianca França também apostaram nas compras de supermercado. Eles gastaram quase R$ 200. Se fosse para deixar para comprar no bloco, eles gastariam o dobro, segundo estimativa do grupo.
“Tá tudo caro”, disseram eles.
A pesquisadora Ana Paula Bressani, veio de Lavras, no Sul de Minas, para curtir o carnaval de BH. Para ficar mais barato e mais fácil, ela não abre mão da bolsa térmica.
“É barato e ainda não tenho que correr atrás do ambulante”, disse ela.
Preços inflacionados nos carrinhos de ambulantes em BH
Luis Gurgel/TV Globo
Os irmãos Victor Alves, 24, e Ana Luiza Valadares, 24, levaram isopor no bloco
Maíra Cabral/g1
Ana Paula Bressani levou bolsa térmica para o bloco
Luis Gurgel/TV Globo