
Tramitação do habeas corpus ocorre em segunda instância. Primeiro pedido foi negado pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Estudante durante audiência de custódia.
Nadyenka Castro
A defesa do estudante João Vitor Fonseca Vilela, entrou com novo pedido de liberdade do estudante de medicina que atropelou e matou a corredora Danielle Oliveira, de 41 anos, no mês passado em Campo Grande.
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O jovem, de 22 anos, foi preso em flagrante após o acidente, no dia 15 de fevereiro. Ele está detido no Centro de Triagem Anísio Lima, na capital de Mato Grosso do Sul. O advogado José Roberto Rodrigues da Rosa alega que o sistema carcerário não permite a ressocialização do estudante e, pede ainda, que a prisão seja convertida em medidas cautelares. Entre elas, estão a proibição de dirigir e restrição do jovem a determinados locais.
O novo pedido de liberdade tramita na segunda instância. No último dia 11, o juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, negou liberdade provisória ao estudante.
João Vitor foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) por homicídio e tentativa de homicídio por dolo eventual no trânsito, ou seja, quando o autor prevê a possibilidade de um resultado danoso, mas mesmo assim decide agir.
A investigação inicial aponta que o estudante estava alcoolizado ao volante e fazia “zigue-zague” ao tentar forçar uma ultrapassagem no momento em que atropelou a atleta. Ele também atingiu Luciana Timóteo, amiga da vítima, que sofreu escoriações leves.
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Relembre o acidente
Danielle Oliveira realizava um “longão” – treino de corrida a longas distâncias – na MS-010, em Campo Grande, quando foi atropelada por João Vitor.
Testemunhas relataram que o veículo estava em alta velocidade quando foi pra cima do grupo de corredores que praticava a atividade naquele momento. Segundo os relatos, além de apresentar cheiro de bebida alcoólica, o estudante estava visivelmente embriagado.
A corredora morreu no local, após tentativa de reanimação feita pelo Corpo de Bombeiros.
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