
Comissão será composta de 5 vereadores titulares e 5 suplentes, com um presidente e um relator. Casa instaura CPI para investigar serviço de transporte público na capital
Foi instaurada nesta terça-feira (18), na Câmara de Vereadores de Campo Grande (MS), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar possíveis irregularidades no transporte coletivo da Capital, operado pelo Consórcio Guaicurus.
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Um parecer favorável à abertura havia sido emitido pela Procuradoria da Câmara nesta segunda-feira (17). O presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB), leu o parecer na manhã desta terça-feira, que aponta três fatos a serem investigados: a condição da frota, o equilíbrio financeiro do contrato e a fiscalização do serviço por parte da Prefeitura.
Foram apresentados dois requerimentos de forma separada, pelos vereadores Dr. Lívio Leite e Júnior Coringa. Porém, a Procuradoria decidiu pela abertura conjunta da CPI, agrupando os dois pedidos, já que ambos tem como objetivo fiscalizar a qualidade do serviço.
Segundo o presidente, a capital espera por uma investigação que coloque luz sobre o transporte coletivo há tempos. “Longe de ser uma CPI de caça as bruxas, uma CPI acusatória simplesmente, mas que a gente possa debater em alto nível, com responsabilidade. Nós vamos cumprir a nossa prerrogativa, de dar uma satisfação pra Campo Grande, que sofre há tanto tempo com o transporte coletivo de baixa qualidade.”
Composição da CPI
O próximo passo será definir quem serão os vereadores que vão compor a comissão. De acordo com o regimento da casa, serão 5 vereadores titulares e 5 suplentes. A partir desta definição, será escolhido o presidente e o relator da CPI.
A investigação terá uma duração de 120 dias, que podem ser prorrogados.
O g1 procurou o Consórcio Guaicurus, que afirmou que não vai se manifestar sobre a instauração da comissão.
Parecer da Procuradoria foi lido pelo presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB).
Itamar Silva
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