Justiça mantém prisão de jovem que atropelou e matou sargento da PM na Linha Amarela: ‘desprezo pela vida humana’, aponta juíza


Corpo da PM foi enterrado nesta terça (18) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. PM Carla Teixeira Silva morreu atropelada na madrugada desta segunda (17) na Zona Norte do Rio
Reprodução
A Justiça do Rio manteve preso o jovem Kayky Moyses Esposito Santos, de 21 anos, que atropelou e matou a 3ª sargento da Polícia Militar Carla Cristiane Teixeira Bon e Silva, na tarde desta terça-feira (18). A audiência de custódia foi no presídio de Benfica, para onde o militar do Exército foi levado.
Ele foi preso em flagrante na segunda (17) depois de atropelar a agente e bater na viatura onde outro policial estava. Kayky dirigia bêbado, indo do Recreio dos Bandeirantes para Olaria. Os policiais estavam de serviço e Carla morreu na hora.
O corpo dela foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no início da tarde. O secretário de Polícia Militar Menezes e a porta-voz estiveram na cerimônia.
Veja como foi atropelamento
Saiba quem era a policial
Na audiência de custódia, a juíza Rachel Assad definiu que o preso teve “evidente desprezo pela vida humana e a mais absoluta inadequação social do comportamento” e que expôs “toda a coletividade a risco”.
A prisão foi convertida de flagrante para preventiva.
Viatura após acidente que matou policial militar na Zona Norte do Rio
Diógenes Melquiades/TV Globo
Carla, de 39 anos, ingressou na corporação em 2012 e estava de serviço dando apoio ao Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) quando foi atingida pelo veículo.
Kayky, que é militar do Exército, admitiu ter ingerido bebidas alcoólicas antes do acidente e foi autuado em flagrante por homicídio culposo, lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e por dirigir embriagado.
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