Caso foi na Região Serrana do Rio. A mulher passou três dias no presídio até passar pela audiência de custódia e a Justiça reconhecer o erro. Uma mulher foi presa por engano no domingo (16) na Região Serrana do Rio depois de procurar a delegacia para denunciar o marido e pedir medidas protetivas por ter sido agredida.
Debora Cristina da Silva Damasceno passou três dias presa. Ela ganhou liberdade nesta terça-feira (18) depois da Justiça reconhecer o erro.
“Tô sentindo uma tristeza forte, uma saudade da minha mãe e muito indignado com a Justiça. Só imaginando o horário dela sair e ter ela de novo”, desabafou o filho Fabrício Damasceno na porta do presídio.
No dia em que chegou na delegacia, o registro de ocorrência confirmava que a vítima chegou machucada, mas ainda assim ela recebeu voz de prisão.
Os policiais encontraram um mandado de prisão por tráfico de drogas e associação criminosa.
A família chegou a apontar para as principais diferenças: a procurada não tinha o sobrenome “da Silva” e era 8 anos mais nova.
A filiação e o endereço também eram diferentes. A procurada é de Belo Horizonte, de onde o mandado de prisão também era e lugar para qual a mulher nunca viajou.
Na audiência de custódia, a Justiça chegou as inconsistências e reconheceu o erro.
Na ordem de soltura, o juiz Alex Quaresma Ravache escreveu que o mandado de prisão foi expedido pela comarca de Belo Horizonte e decidiu encaminhar todos os documentos que comprovam o equívoco.
A Justiça mineira expediu uma certidão confirmando que houve erro ao incluir o sobrenome Silva no mandado de prisão contra a Débora, de Belo Horizonte, e determinou a soltura da presa por engano.
Por conta da burocracia, a mulher só deixou a cadeia por volta das 18h.
O que dizem os envolvidos
A TV Globo procurou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que disse apenas que houve um equívoco no mandado de prisão expedido contra a Débora.
A Polícia Civil disse que apenas cumpriu o mandado que estava no sistema. Sobre a agressão sofrida pela vítima, a polícia afirma que a investigação está em andamento e que solicitou as medidas protetivas para ela.
Debora Cristina da Silva Damasceno passou três dias presa. Ela ganhou liberdade nesta terça-feira (18) depois da Justiça reconhecer o erro.
“Tô sentindo uma tristeza forte, uma saudade da minha mãe e muito indignado com a Justiça. Só imaginando o horário dela sair e ter ela de novo”, desabafou o filho Fabrício Damasceno na porta do presídio.
No dia em que chegou na delegacia, o registro de ocorrência confirmava que a vítima chegou machucada, mas ainda assim ela recebeu voz de prisão.
Os policiais encontraram um mandado de prisão por tráfico de drogas e associação criminosa.
A família chegou a apontar para as principais diferenças: a procurada não tinha o sobrenome “da Silva” e era 8 anos mais nova.
A filiação e o endereço também eram diferentes. A procurada é de Belo Horizonte, de onde o mandado de prisão também era e lugar para qual a mulher nunca viajou.
Na audiência de custódia, a Justiça chegou as inconsistências e reconheceu o erro.
Na ordem de soltura, o juiz Alex Quaresma Ravache escreveu que o mandado de prisão foi expedido pela comarca de Belo Horizonte e decidiu encaminhar todos os documentos que comprovam o equívoco.
A Justiça mineira expediu uma certidão confirmando que houve erro ao incluir o sobrenome Silva no mandado de prisão contra a Débora, de Belo Horizonte, e determinou a soltura da presa por engano.
Por conta da burocracia, a mulher só deixou a cadeia por volta das 18h.
O que dizem os envolvidos
A TV Globo procurou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que disse apenas que houve um equívoco no mandado de prisão expedido contra a Débora.
A Polícia Civil disse que apenas cumpriu o mandado que estava no sistema. Sobre a agressão sofrida pela vítima, a polícia afirma que a investigação está em andamento e que solicitou as medidas protetivas para ela.