Empresa que lava roupas hospitalares de unidades públicas de Teresina está há mais de 1 ano sem receber


A empresa lava cerca de 5 mil peças para 17 estabelecimentos hospitalares de Teresina. Uma liminar da justiça impede que a empresa rompa o contrato com a Fundação Municipal de Teresina. Suspensão de serviços: empresa que presta serviço à FMS ameaça parar por falta de pagament
A empresa que lava e esteriliza lençóis, toalhas, campos cirúrgicos e outros itens para 17 estabelecimentos de saúde de Teresina está há um ano e quatro meses sem receber os pagamentos da Fundação Municipal de Teresina (FMS). A Lavebras denunciou que a dívida do município ultrapassou os R$ 4 milhões e que estão com problemas para manter os funcionários empregados e os salários em dia.
Por meio de nota à TV Clube, a FMS afirmou que abriu uma auditoria no contrato e que os pagamentos serão feitos quando a empresas esclarecer inconsistências constatadas na prestação do serviço. Questionada sobre as inconsistências, a Fundação não informou quais seriam. (Leia nota na íntegra ao fim da reportagem).
A empresa com sede em Timon tem 47 funcionários e presta serviço há seis anos para a Fundação, atendendo várias unidades de saúde. Eles tentaram romper o contrato, mas uma decisão da justiça de 2023, impediu que a empresa deixasse de prestar o serviço, por ser essencial. E eles continuaram trabalhando, sem receber.
A empresa informou, ainda, que mesmo com os atrasos, a FMS tentou renovar o contrato, que encerrará no dia 7 de maio. A Lavebras informou que corre risco de deixar de funcionar em sua totalidade por falta de pagamento.
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“Se não houver pagamento, não houver renovação de contrato, já que precisa dos pagamentos para isso se manter, a gente não consegue te dizer até quando a gente consegue manter essa operação”, contou o gerente da Lavebras, Reginaldo Oliveira.
Empresa denuncia falta de pagamentos da Fundação Municipal de Saúde
Reprodução/TV Clube
“A gente consegue funcionar porque tem outros clientes, e fazemos uma lição de casa bem feita em relação à redução de custos, para tentar manter todas as operações da empresa de forma saudável”, explicou o gerente.
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Para o vice-presidente do sindicato dos médicos do Piauí, Samuel Rego, os hospitais não conseguem funcionar sem a prestação desse serviço essencial.
“O campo cirúrgico, a roupa para entrar no centro cirúrgico, o lençol esterilizado para fazer a troca de pacientes. Sem esses materiais, o hospital vai parar”, disse.
Nota da FMS
A Fundação Municipal de Saúde informa que está realizando auditoria no contrato com a empresa Lavebras Gestão Têxtil S.A. Os repasses serão feitos quando a empresa esclarecer as inconsistências constatadas na prestação do serviço.
Empresa teve que continuar prestando serviço mesmo sem receber após liminar da justiça
Reprodução/TV Clube
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