Marine Le Pen foi condenada e está fora das eleições por cinco anos; Trump enfrenta juízes federais para bancar medidas polêmicas. Justiça da França condena Marine Le Pen a inelegibilidade imediata e quatro anos de prisão
“O que está ficando claro é que, como no Brasil, sobra para o Judiciário fazer a resistência institucional a iniciativas e ataques da extrema direita.” A análise é de um diplomata que atua no Planalto sobre reveses impostos a Marine Le Pen, na França, e Donald Trump, nos Estados Unidos.
A francesa foi condenada por desvios em fundos da União e está fora das eleições por cinco anos. “É um marco importante”, avalia o aliado de Lula, que mantém relação muito próxima com o presidente Emmanuel Macron.
Nos Estados Unidos, juízes federais têm derrubado medidas polêmicas de Trump, como as que cortaram o orçamento para ajuda humanitária e impuseram regras extremas para deportar imigrantes. Assim como alguns integrantes da oposição aqui no Brasil, Trump passou a falar em impeachment de magistrados.
“Nos Estados Unidos, embora tenha a Suprema Corte tenha enviado mensagens, ainda não está claro como se dará o ambiente ali [a maioria do Tribunal é conservadora]. Neste momento, o trabalho de garantir o que está na lei está sendo feito pelo ‘baixo Judiciário’. São os juízes e a opinião pública na pressão”, explica o diplomata.
A avaliação corrente é que a agenda acelerada de Trump começou a assustar o “dinheiro grosso” no mundo, levando a seguidas desvalorizações do dólar e à intensificação de críticas e desgastes em pesquisas.
Num último sinal de que está, segundo este diplomata, “disposto a romper com a ordem global e interna vigente desde o fim da Segunda Guerra mundial”, Trump disse em entrevista à NBC que avalia disputar um terceiro mandato –o que é proibido pela Constituição americana.
“Lá fora, vai se consolidando a impressão de que ele quer, de fato, promover uma ruptura com a tradição bipartidária americana. Falar em terceiro mandato é icônico. Ele joga o balão de ensaio, vê como bate e avalia se segue ou recua.”
“O que está ficando claro é que, como no Brasil, sobra para o Judiciário fazer a resistência institucional a iniciativas e ataques da extrema direita.” A análise é de um diplomata que atua no Planalto sobre reveses impostos a Marine Le Pen, na França, e Donald Trump, nos Estados Unidos.
A francesa foi condenada por desvios em fundos da União e está fora das eleições por cinco anos. “É um marco importante”, avalia o aliado de Lula, que mantém relação muito próxima com o presidente Emmanuel Macron.
Nos Estados Unidos, juízes federais têm derrubado medidas polêmicas de Trump, como as que cortaram o orçamento para ajuda humanitária e impuseram regras extremas para deportar imigrantes. Assim como alguns integrantes da oposição aqui no Brasil, Trump passou a falar em impeachment de magistrados.
“Nos Estados Unidos, embora tenha a Suprema Corte tenha enviado mensagens, ainda não está claro como se dará o ambiente ali [a maioria do Tribunal é conservadora]. Neste momento, o trabalho de garantir o que está na lei está sendo feito pelo ‘baixo Judiciário’. São os juízes e a opinião pública na pressão”, explica o diplomata.
A avaliação corrente é que a agenda acelerada de Trump começou a assustar o “dinheiro grosso” no mundo, levando a seguidas desvalorizações do dólar e à intensificação de críticas e desgastes em pesquisas.
Num último sinal de que está, segundo este diplomata, “disposto a romper com a ordem global e interna vigente desde o fim da Segunda Guerra mundial”, Trump disse em entrevista à NBC que avalia disputar um terceiro mandato –o que é proibido pela Constituição americana.
“Lá fora, vai se consolidando a impressão de que ele quer, de fato, promover uma ruptura com a tradição bipartidária americana. Falar em terceiro mandato é icônico. Ele joga o balão de ensaio, vê como bate e avalia se segue ou recua.”