Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e Ryan Matos Alves, de 18 anos, tiveram os corpos encontrados em um cemitério clandestino, em março. (À esq.) Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e (à dir.) Ryan Matos Alves, de 18 anos
Arquivo pessoal
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou, nesta sexta-feira (4), as ossadas encontradas em um cemitério clandestino no bairro Pirinéu, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no dia 17 de março. Tratam-se do pai Ricardo Oliveira Alves, de 41 anos, e do filho Ryan Matos Alves, de 18 anos, desaparecidos desde o dia 2 de dezembro de 2024.
Os resultados para a identificação foram obtidos a partir do vínculo genético com a mãe e avó paterna das vítimas, que forneceu amostra genética na unidade da Politec. Os corpos serão liberados aos familiares.
O exame de necropsia ainda está em andamento para identificar a causa das mortes.
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Ricardo morava no bairro Pirineu e Ryan era de Manaus (AM), mas veio visitar o pai no fim de novembro do ano passado.
Ao g1, a irmã de Ricardo disse que ele entrou em contato com um outro irmão deles, no dia 1º de dezembro, por volta das 23h, dizendo que Ryan havia saído e ainda não tinha retornado. No dia seguinte, Ricardo foi visto pela última vez na quitinete onde mora.
“O Ricardo estava enviando mensagens para o Ryan, ele visualizava, mas não respondia. A dona da quitinete onde ele mora entrou em contato comigo na terça-feira da semana passada, informando sobre o desaparecimento dos dois e disse que havia visto o Ricardo pela última vez no dia 2 de dezembro”, relatou
Segundo a Polícia Civil, os pertences de ambos estavam no imóvel. A proprietária da quitinete encontrou o número de telefone da irmã de Ricardo em um currículo dele. Ela mesma registrou o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.
2 novas ossadas foram encontradas em terreno no bairro Pirinéu, em Várzea Grande
