
O HUT e a família confirmaram que o protocolo de morte encefálica de Ane Caroline Gomes Nunes, de 3 anos, aberto na sexta-feira (19) foi encerrado nesta segunda (22) e a morte encefálica da menina foi confirmada. Ane Caroline Gomes Nunes, de 3 anos.
Reprodução
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) confirmou nesta segunda-feira (22) a morte encefálica da menina de três anos chamada Ane Caroline Gomes Nunes, que deu entrada no hospital no dia 15 de abril com sinais de agressão física.
O HUT e a família confirmaram que o protocolo de morte encefálica, aberto na sexta-feira (19) foi encerrado e a morte encefálica da menina foi confirmada.
A Polícia Civil informou que há a suspeita de que a menina tenha sido vítima de maus-tratos. A delegada Polyana Oliveira, que investiga o caso, disse que ainda não se pode apontar suspeitos.
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Sinais de maus-tratos
Ao g1, a família informou que Ane Caroline e a irmã mais velha, de quatro anos, moravam com a avó paterna em Teresina há vários meses e já estavam, inclusive, matriculadas em escolas da capital. Em janeiro deste ano, a mãe da menina levou-a para morar com ela em Esperantina.
“Só ficamos sabendo quando ela já estava no HUT. Visitei ela e ela está muito machucada mesmo, muito ferida. Nós queremos justiça, que seja punido quem fez isso. Ela está com várias fraturas, no braço, perna, no crânio, clavículas. A família toda está sem chão, muito abalada com tudo que aconteceu”, lamentou uma familiar paterna da criança.
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A Polícia Civil de Esperantina foi procurada pelo Conselho Tutelar, que foi informado do caso pelo HUT. A investigação foi iniciada, mas, conforme a delegada Polyana Oliveira, ainda não se pode apontar suspeitos.
A delegada disse que estão sendo investigados outros crimes além da suspeita de maus-tratos, mas não deu detalhes de quais. Foram colhidos alguns depoimentos e exames requisitados.
Protocolo de morte encefálica
No hospital de Esperantina, a menina deu entrada na segunda (15) e no mesmo dia foi transferida ao HUT, onde chegou já com informação de indícios de agressões físicas.
Nesta sexta (19), foi aberto protocolo de morte encefálica, que ocorre quando o paciente deixa de apresentar alguns sinais cerebrais. Neste momento, não há confirmação do quadro, que depende de exames clínicos e de imagem que estão sendo realizados.
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