Joelton Almeida Bentes, conhecido como Batata, tinha passagens pela polícia por tráfico e associação criminosa. Em dezembro de 2024 ele foi preso na ‘Operação ANNUUM’. Capsulas encontradas próximo ao corpo de Joelton
Dominique Cavaleiro/g1
A Polícia Civil segue investigando a morte de um um homem que foi executado a tiros no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, no oeste do Pará. O crime aconteceu no sábado (3) e os suspeitos ainda não foram localizados.
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Inicialmente foram contabilizadas 22 cápsulas no local do crime, próximo ao corpo. Posteriormente, a Polícia Científica fez a remoção do corpo de Joelton Almeida Bentes e realizou os procedimentos de perícia no local, onde foi identificado que na verdade os atiradores efetuaram mais de 42 disparos. Pelo menos 12 disparos atingiram a vítima.
O caso foi registrado na 16ª Seccional Urbana de Santarém e está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. O carro usado pelos criminosos foi abandonado, mas os suspeitos ainda não foram localizados.
Quem era a vítima?
Esquema criminoso liderado por Will Pessoa
Divulgação
Joelton Almeida Bentes tinha 38 e era conhecido como Batata. Ele foi preso em dezembro de 2024 na “Operação ANNUUM” deflagrada pela Polícia Civil.
Na ocasião, Joelton foi apontado como “braço direito” de Will Pessoa da Silva, que seria responsável pela distribuição de drogas na região do Eixo Forte e em comunidades como São Brás e a vila balneária de Alter do Chão.
Segundo levantamento da Polícia Civil, Joelton foi apontado como o responsável por toda a “logística” do esquema criminoso como fazer pagamentos e recrutar pessoas como “mulas” do tráfico. O delegado Erik Petterson contou ao g1, na época da prisão, que eles faziam parte de uma organização criminosa.
“O Will já é um traficante conhecido aqui de Santarém. Esses dois fazem parte de uma facção. Essa operação iniciou em setembro quando uma mulher foi apresentada com uma mala cheia de entorpecente. Os proprietários dessa droga seriam o Will e o Batata (Joelton). A partir daí iniciamos as diligências, representamos pela prisão deles e busca e apreensão em algumas residências”, contou o delegado Erik Petterson em entrevista ao g1 em 2024.
Will Pessoa da Silva foi preso em janeiro de 2025 no Ceará, suspeito de envolvimento na morte de um policial penal que investigava um plano de explosão no presídio para resgatar presos ligados a uma facção criminosa.
Will foi baleado no peito, axilas e pernas, recebeu atendimento de uma enfermeira, e foi preso um dia após a morte do Policial Penal, em um flat.
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