
Produtos eram produzidos na casa do suspeito, e vendido em plataforma de vendas online, sem autorização da Anvisa. Fábrica clandestina de cosméticos é fechada pela DIG e Vigilância Sanitária em Americana
DIG de Americana
Uma fábrica clandestina de cosméticos foi interditada, na tarde desta terça-feira (6), no bairro Antônio Zanaga, em Americana (SP). A operação foi realizada em conjunto pela Polícia Civil e Vigilância Sanitária do município, após o recebimento de uma denúncia.
Ao todo, foram recolhidos 1,1 kg de cosméticos prontos e matérias-primas, além de uma estrutura improvisada com galões, rótulos falsificados, embalagens plásticas, uma máquina de dosagem e um caldeirão utilizado na mistura das substâncias.
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De acordo com a Prefeitura de Americana, o local funcionava de forma irregular, sem autorização dos órgãos de controle sanitário. Os produtos – entre eles shampoos, condicionadores e máscaras corporais – eram fabricados na casa do suspeito e vendidos por plataformas de vendas online.
A Vigilância Sanitária participou da operação e confirmou que a matéria-prima não tinha procedência conhecida. A fábrica também não tinha alvará de funcionamento, e os produtos eram produzidos sem qualquer autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi descartado em um aterro sanitário.
Fábrica clandestina de cosméticos é fechada pela DIG e Vigilância Sanitária em Americana
DIG de Americana
Segundo o delegado Fernando Fincatti, o homem, que não tem formação técnica, disse que criou as fórmulas com base em vídeos da internet e experiências passadas em uma antiga empresa de cosméticos onde trabalhou.
“Ele falou que sonhou com a fórmula e que as informações nos rótulos não correspondiam ao que estava dentro das embalagens. Ele copiava dados de outros produtos para parecer mais profissional”, explicou.
O delegado também afirmou que o suspeito vai ser preso em flagrante e responderá por crime contra as relações de consumo e crime contra a saúde pública. As investigações seguem para apurar o envolvimento de outras pessoas, a origem dos insumos utilizados e o papel das plataformas digitais na emissão de notas fiscais falsas.
Fábrica clandestina de cosméticos é fechada pela DIG e Vigilância Sanitária em Americana
DIG de Americana
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