
Mulher procurou a delegacia para denunciar o prejuízo ao fazer transferências via PIX e contratar um empréstimo. Ela teria sido enganada por um golpista que se passou por seu advogado. Vítima procurou a delegacia para registrar prejuízo de R$ 50 mil em Boituva (SP)
Leonardo Vieira/TV TEM
A Polícia Civil investiga um caso de estelionato em Boituva (SP), após uma mulher procurar a delegacia para denunciar um prejuízo de R$ 58 mil ao fazer transferências via PIX e contratar um empréstimo. Ela teria sido enganada por um golpista que se passou por seu advogado.
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Quando a vítima desconfiou do golpe, o suspeito a ameaçou de morte, dizendo que sabia onde ela e as filhas moravam. O crime foi registrado em março, mas ganhou repercussão na terça-feira (6).
Conforme consta no boletim de ocorrência, a vítima relatou que recebeu uma mensagem de uma pessoa se passando por seu advogado. Na mensagem, o suspeito afirmava que ela havia vencido um processo judicial e demonstrava ter acesso a informações pessoais e detalhes do caso.
Ainda de acordo com o boletim, o suspeito solicitou que a vítima acessasse alguns links e gravasse todo o procedimento. Durante esse processo, foram efetuadas liberações indevidas em seu cartão de crédito, totalizando R$ 31 mil, além de uma transferência via PIX no valor de R$ 27 mil.
O suspeito ainda tentou fazer uma nova transação utilizando outra conta bancária da vítima, mas a tentativa foi frustrada após o sistema da agência identificar uma possível fraude. Ao longo da conversa, a vítima passou a desconfiar de que se tratava de um golpe.
Ao procurar atendimento na agência, ela foi orientada a bloquear o acesso à conta corrente e a interromper o contato com o suspeito, incluindo o bloqueio do número de telefone.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como estelionato. A vítima foi orientada quanto ao prazo para representar criminalmente, o que é necessário de acordo com a lei por se tratar de crime de ação penal condicionada. A autoridade policial informou que segue à disposição para dar prosseguimento nas investigações.
A vítima contou ainda que, apesar do registro da ocorrência na polícia, ainda não conseguiu ressarcir o prejuízo com o banco.
O g1 entrou em contato com o banco da vítima, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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