A articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou incomodada com as falas do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e do líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (PT-SE), que, durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, defenderam a criação da CPMI do INSS.
🔎Só que, segundo fontes do Palácio do Planalto, isso não foi acordado com o governo (leia mais abaixo).
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
Wolney Queiroz disse que “pessoalmente é a favor da instalação” da CPMI. Já Carvalho afirmou que ia defender que o partido participasse da comissão. “Acho que, na condição de líder do PT, nós vamos defender que o partido participe dessa CPI”, afirmou.
As falas repercutiram mal do outro lado da Praça dos Três Poderes. O governo considera “fajuto” o argumento de que é preciso abrir uma CPI para provar que não tem medo de investigação. Afinal, o caso foi revelado a partir do trabalho da própria Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.
Além disso, a avaliação é que uma CPMI poderá ter como resultado o pedido de uma investigação que já existe. Além de, no meio do caminho, ter acesso a provas consideradas sigilosas e acabar atrapalhando o trabalho da PF.
O regimento comum do Congresso Nacional prevê que havendo as assinaturas suficientes de um terço dos deputados e um terço dos senadores a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito já está automaticamente instituída.
No entanto, o presidente do Senado – e do Congresso – Davi Alcolumbre (União-AP) tem dado sinais de que pode “não ler” o requerimento. Ou ainda adiar a sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para ocorrer no dia 27 de maio, o que evitaria a instalação.
🔎Só que, segundo fontes do Palácio do Planalto, isso não foi acordado com o governo (leia mais abaixo).
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
Wolney Queiroz disse que “pessoalmente é a favor da instalação” da CPMI. Já Carvalho afirmou que ia defender que o partido participasse da comissão. “Acho que, na condição de líder do PT, nós vamos defender que o partido participe dessa CPI”, afirmou.
As falas repercutiram mal do outro lado da Praça dos Três Poderes. O governo considera “fajuto” o argumento de que é preciso abrir uma CPI para provar que não tem medo de investigação. Afinal, o caso foi revelado a partir do trabalho da própria Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.
Além disso, a avaliação é que uma CPMI poderá ter como resultado o pedido de uma investigação que já existe. Além de, no meio do caminho, ter acesso a provas consideradas sigilosas e acabar atrapalhando o trabalho da PF.
O regimento comum do Congresso Nacional prevê que havendo as assinaturas suficientes de um terço dos deputados e um terço dos senadores a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito já está automaticamente instituída.
No entanto, o presidente do Senado – e do Congresso – Davi Alcolumbre (União-AP) tem dado sinais de que pode “não ler” o requerimento. Ou ainda adiar a sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para ocorrer no dia 27 de maio, o que evitaria a instalação.