Homem morre em UPA no DF; família denuncia demora no atendimento


Aroldo Souza Castro reclamava de dores no peito e dormência em uma das pernas. Iges-DF nega e diz que houve paciente foi atendido em menos de dez minutos. Família denuncia demora no atendimento de homem que morreu em UPA do DF
Um homem de 44 anos morreu na UPA de Sobradinho II, no Distrito Federal, na madrugada deste domingo (18). A família afirma que Aroldo Souza Castro estava com dores no peito e dormência na perna e houve demora no atendimento.
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Testemunhas dizem que Aroldo recebeu remédio para dor muscular na sala de medicação e voltou para a espera.
Em notas, o Iges-DF — que faz a gestão das UPAs — diz que o paciente deu entrada às 23h08 com sinais vitais estáveis e com relato de dormência na perna, sendo classificado com prioridade amarela. O instituto afirma que ele recebeu atendimento médico em menos de dez minutos.
Durante o atendimento, o Iges afirma que ele foi transferido para a sala vermelha, onde foram iniciadas as manobras de reanimação. A família contesta essa versão e reforça que não houve atendimento.
Dores
Aroldo Souza Castro morreu na UPA de Sobradinho II, no DF
Reprodução
Os familiares dizem que Aroldo chegou na unidade com dores no peito e sem conseguir movimentar a perna direita. Segundo a família, depois de passar pela triagem, foram mais de duas horas sem ser visto por um médico.
Durante esse período, as dores no peito ficaram mais fortes e ele caiu da cadeira de rodas em que estava.
“Talvez, se um medico tivesse feito o mínimo, ele não tinha falecido, mas, infelizmente, ele virou as costas para ele e fez descaso. Ele caiu de cima da cadeira, bateu a cabeça no chão”, conta Edisônia de Castro, prima de Aroldo.
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