
Cármen relatou que ministra Vera Lúcia sofreu racismo ao se apresentar para uma palestra no XXV Seminário Ética na Gestão, promovido pela Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República. Questionada sobre o fato, a Presidência ainda não se manifestou. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, informou nesta terça-feira (20) que a ministra da Corte Vera lúcia Santana Araújo sofreu racismo ao se apresentar para uma palestra no XXV Seminário Ética na Gestão, promovido pela Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República.
O episódio ocorreu na sexta-feira (16). Segundo a presidente do TSE, Vera Lúcia assim que chegou ao local do evento, se apresentou como palestrante e mostrou sua carteira funcional de ministra substituta da Corte Eleitoral. A ministra não teve permissão para ingressar no auditório que foi cedido pela Advocacia-Geral da União para o evento.
Procurada pelo g1, a Presidência da República ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.
A ministra Vera Lúcia Santana Araújo, em sessão do TSE
TSE/Youtube/Reprodução
O tema do evento era “Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação”, reunindo autoridades, especialistas e agentes públicos para debater estratégias de promoção de ambientes institucionais mais éticos e inclusivos.
Apesar da ofensa, a ministra conseguiu entrar e participou do painel “Mecanismos de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação”.
Cármen Lúcia afirmou que pediu providências à Comissão de Ética da Presidência e à AGU, que enviou um ofício ao TSE se solidarizando com a ministra Vera Lúcia.
A presidente do TSE ressaltou que a colega tem uma carreira brilhante e afirmou que racismo é crime e etarismo é discriminação.
“Todo ser humano merece respeito e dignidade de todas as pessoas”.
“Esta presidência não aceita práticas discriminatórias, racismo e etarismo contra quem quer que seja”.