Celular de indígena investigado por desaparecimento de morador em MT tinha pesquisas sobre assassinatos


Pedro Messias Sousa Matos, de 35 anos, foi visto pela última vez no dia 18 de maio, após sair para assistir um jogo de futebol acompanhado do colega Mahakari Karajá, de 19 anos, que é suspeito de envolvimento no caso. O técnico em gestão ambiental Pedro Messias Sousa Matos, de 35 anos, está desaparecido desde o dia 18 de maio em MT
Reprodução
As investigações da Polícia Civil apontaram que o celular de Mahakari Karajá, de 19 anos, investigado pelo desaparecimento do técnico em gestão ambiental Pedro Messias Sousa Matos, de 35 anos, tinha pesquisas relacionadas a assassinatos. Ele foi preso no dia 21 de maio, mas a Justiça decidiu pela liberação do suspeito por “falta de provas concretas” que sustentassem a prisão.
O g1 tenta localizar a defesa de Mahakari.
Pedro está desaparecido desde o dia 18 de maio, após sair da Aldeia São Domingos, em Luciara, a 1.180 km de Cuiabá, para assistir um jogo de futebol no município de Santa Terezinha. Segundo a família, o técnico foi visto pela última vez acompanhado de Mahakari.
Para a polícia, há vários elementos que indicam Mahakari como suspeito do caso (veja mais abaixo). Em checagem no celular do indígena, a polícia encontrou um vídeo com conteúdo relacionado à “idade de matar pela primeira vez e os motivos para fazê-lo [sic]”, o que levantou suspeita de possível autoria de crime contra a vida da vítima, conforme as investigações.
Outros indícios
Segundo a polícia, durante o depoimento inicial, Mahakari Karajá afirmou que não falava português e solicitou a presença de um intérprete para depor. No entanto, a polícia encontrou vídeo em que o suspeito fala o idioma fluente e entendeu a justificativa dele como um forma de ganhar tempo e atrapalhar as investigações.
Ainda de acordo com a polícia, o aparelho do investigado foi apreendido e encaminhado para perícia técnica, que apontou que diversas mensagens recentes apagadas. Algumas foram recuperadas, entre elas, mensagens enviadas à esposa do investigado, orientando-a não falar sobe o caso.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado como homicídio e que as comunidades indígenas estão colaborando com as investigações.
O delegado responsável pelo caso, Ivan Albuquerque Soares, disse que aguarda o resultado oficial da perícia do celular do suspeito, que está sob responsabilidade da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), em Cuiabá, e que irá solicitar uma nova busca do Corpo de Bombeiros na aldeia indígena.
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