Padrasto é condenado a 17 anos de prisão após enteada denunciar abusos sofridos na adolescência no PI


Em 2016, a jovem denunciou o padrasto por violência sexual sofrida entre 2007 a 2009. O crime começou quando ela tinha 12 anos. Atualmente, o réu ainda é casado com a mãe da vítima. Penitenciária no Piauí
Divulgação/Governo do Piauí
Um homem de 47 anos foi preso nesta quarta-feira (11) por uma condenação de 17 anos e seis meses pelo crime de estupro de vulnerável em São Pedro do Piauí, cidade ao Sul de Teresina. A vítima é a enteada do réu, de 21 anos. Na época do crime, ela tinha 12.
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Ao g1, o delegado Bruno Luiz, responsável pela investigação, informou que o crime foi cometido entre 2007 a 2009. Em 2016, a vítima foi com uma tia denunciar o caso na delegacia.
“Quando ela fez o exame sexológico, ela já tinha 20 anos. Mas outros elementos conseguiram comprovar, durante as investigações, a culpa dele. Geralmente nesses tipos de situações, a vítima é a única testemunha do caso e a palavra dela é levada com bastante consideração”, explicou.
O réu condenado é trabalhador rural e até hoje mantém um relacionamento com a mãe da vítima. Com cerca de 14 anos, a adolescente saiu da casa onde morava com o casal.
Segundo a Polícia Civil (PC), uma irmã mais velha da vítima também sofreu uma tentativa de estupro, mas o crime não foi consolidado.
“Depois de um tempo, as irmãs falaram com a mãe, mas ela não acreditou no estupro e não tomou os cuidados devidos, por isso elas saíram de casa e foram morar com uma tia. No ano de 2016, a jovem violentada foi à delegacia e denunciou o crime com ajuda da tia”, afirmou o delegado Bruno.
O padrasto de 47 anos foi encaminhado ao sistema penitenciário do Piauí para cumprir a pena.
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